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Petrobras: produção deve crescer 7,5% em 2014

Companhia fechou com lucro operacional de R$ 7,6 bilhões no primeiro trimestre deste ano

12 mai 2014 - 12h58
(atualizado às 12h59)
<p>Segundo Graça, este aumento da produção já vem se verificando desde fevereiro</p>
Segundo Graça, este aumento da produção já vem se verificando desde fevereiro
Foto: Denis Balibouse / Reuters

A presidenta da Petrobras, Maria das Graças Foster, em conferência com investidores e analistas do mercado, estimou hoje que a estatal deve registrar aumento da produção de petróleo ao longo deste ano de cerca de 7,5%.

A previsão foi feita durante detalhamento dos resultados financeiros e operacionais do primeiro trimestre deste ano, quando a companhia fechou com lucro operacional de R$ 7,6 bilhões, resultado 8% superior ao do último trimestre de 2013, mas com um lucro líquido de R$ 5,4 bilhões, nesse caso representando uma queda de 14% em relação ao trimestre imediatamente anterior.

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Ao comentar o resultado da produção do primeiro trimestre, que fechou com uma extração média diária de 2,01 milhões de barris de petróleo e gás natural, Graça Foster lembrou que novos sistemas de produção já entraram ou entrarão em produção nos próximos meses deste ano, com reflexos diretos na elevação da produção de petróleo e gás natural.

Graça destacou que este aumento da produção já vem se verificando desde fevereiro, com intensificação agora em maio, com a interligação de poços de alta produtividade às novas plataformas que estão entrando em operação e que adicionarão cerca de 120 mil barris de petróleo por dia. “Nós já interligamos até agora 20 novos poços, e a nossa expectativa é a de que fecharemos o ano com essa interligação atingindo 65 poços, o que refletirá no aumento da produção”, avaliou.

Graça admitiu que está havendo um atraso médio de cinco meses na entrega de novas plataformas por parte dos estaleiros, mas que ainda assim acredita no cumprimento da meta de aumento da produção de cerca de 7,5% agora em 2014, com uma margem de erro de 2 pontos percentuais. "Claro que cinco meses é ruim para qualquer planejamento e que quanto mais cedo [entrar em operação] melhor para a empresa”, admitiu.

As declarações da presidenta da Petrobras foram dadas em companhia dos diretores Almir Barbassa (Financeiro e de Relações com Investidores), José Alcides Santoro (Gás e Energia), José Carlos Cosenza (Abastecimento) e José Formigli (Exploração e Produção), durante durante videoconferência com investidores e analistas pela internet, quando foi feito o detalhamento dos resultados financeiros e operacionais do primeiro trimestre de 2014.

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Agência Brasil
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