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Petróleo recua enquanto mercado avalia consequências de ataque sobre sauditas

17 set 2019 - 10h06
(atualizado às 10h18)

Os contratos futuros do petróleo caíam nesta terça-feira, mas com suspense no mercado devido à ameaça de retaliação após os ataques sobre instalações de petróleo da Arábia Saudita que reduziram pela metade a produção do país e provocaram um aumento de preços que não era visto há décadas.

Extração de petróleo em Midland, Texas, EUA
12/02/2019
REUTERS/Nick Oxford
Extração de petróleo em Midland, Texas, EUA 12/02/2019 REUTERS/Nick Oxford
Foto: Reuters

Os ataques de sábado provocaram um grande choque sobre a oferta em um mercado que nos últimos meses se preocupava com a demanda e com o crescimento global fraco. O petróleo chegou a subir 20% na segunda-feira.

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O petróleo Brent recuava 1,04 dólar, ou 1,51%, a 67,98 dólares por barril petróleo Brent recuava 0,97 dólar, ou 1,41%, a 68,05 dólares por barril, às 10:03 (horário de Brasília).O petróleo dos Estados Unidos caía 0,91 dólar, ou 1,45%, a 61,99 dólares por barrilO petróleo dos Estados Unidos caía 0,86 dólar, ou 1,37%, a 62,04 dólares por barril.

Mais cedo, ambos os contratos de referência chegaram a cair 2%.

Logo após os ataques, a produtora estatal Saudi Aramco disse a algumas refinarias asiáticas que cumprirá seus compromissos de petróleo, embora possivelmente com algumas mudanças, disseram fontes.

Mas não foi dado um cronograma específico para a retomada da produção total do país, que é o maior exportador de petróleo do mundo e, geralmente, o fornecedor de última instância.

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O ministro da energia saudita, o príncipe Abdulaziz bin Salman, realizará uma entrevista coletiva às 14h (horário de Brasília).

"Todos os olhares estarão voltados para a coletiva de imprensa saudita", disse Samuel Ciszuk, sócio fundador da ELS Analysis, de Estocolmo.

"Precisamos de uma avaliação adequada dos danos, e então precisamos ver um plano de recuperação. Antes disso, não sabemos realmente quanto petróleo ficará fora (do mercado) e por quanto tempo, e essa é a pergunta básica que as pessoas têm feito desde sábado".

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