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Petróleo sobe ao pico de vários meses com redução nos estoques dos EUA e sanções à Rússia

15 jan 2025 - 20h49

Os preços do petróleo subiram mais de 2% nesta quarta-feira, apoiados por uma grande redução nos estoques de petróleo norte-americanos e por possíveis interrupções no fornecimento causadas por novas sanções dos EUA à Rússia, enquanto um acordo de cessar-fogo em Gaza limitou os ganhos.

Os contratos futuros do petróleo Brent subiram 2,11 dólares, ou 2,64%, para 82,03 dólares por barril, o maior nível desde agosto de 2024. O petróleo WTI  negociado nos EUA ficou em alta de 2,54 dólares, ou 3,28%, para 80,04 dólares o barril, o maior patamar desde julho.

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Nas negociações após o fechamento, o Brent subiu para o maior nível desde julho e o WTI ganhou mais de 3 dólares por barril.

Os estoques de petróleo bruto dos EUA caíram na semana passada para seu nível mais baixo desde 2022, informou a Administração de Informações sobre Energia dos EUA, com o aumento das exportações e a queda das importações. Os estoques de gasolina e destilados aumentaram mais do que o esperado.

Já a última rodada de sanções dos EUA contra o petróleo russo pode interromper significativamente seu fornecimento e distribuição, disse a Agência Internacional de Energia em relatório mensal sobre o mercado de petróleo.

O nervosismo em relação às sanções parece estar sustentando os preços, disse Ole Hansen, chefe de estratégia de commodities do Saxo Bank. "Os petroleiros que transportam petróleo bruto russo parecem estar tendo dificuldades para descarregar suas cargas em todo o mundo, o que pode causar algum aperto no curto prazo", acrescentou.

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Limitando os ganhos, Israel e Hamas chegaram a um acordo para interromper os combates em Gaza e trocar reféns israelenses por prisioneiros palestinos.

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