A Polícia Federal bloqueou aproximadamente R$ 15,3 milhões em criptoativos em contas de pessoas investigadas da Braiscompany junto às corretoras de criptomoedas, como parte da operação Halving. Os bloqueios no sistema tradicional ainda estão sendo levantados, segundo a PF.
Na tarde da quinta-feira (23), vazou um comunicado da firma de advocacia que representa a empresa, voltado aos gestores, informando que a empresa está com as atividades suspensas por determinação da PF, e se encontra sem administradores aptos.
Ainda segundo o comunicado, a PF decretou a prisão dos sócios Antonio Inácio da Silva Neto, conhecido como Antonio Ais, e Fabricia Campos, “que por hora se encontram foragidos”.
Funcionários são demitidos
O comunicado da firma de advocacia orienta que cada colaborador busque orientação jurídica particular. No LinkedIn, a empresa tem atualmente 155 funcionários, contando com o CEO.
Um funcionário informou que a comunicação não foi feita oficialmente aos colaboradores, que aguardam orientações. Os salários estariam sendo pagos normalmente até este mês, com exceção de uma “ajuda de custo” na criptomoeda XRP, que os funcionários recebiam por meio da corretora Binance ― o pagamento não foi feito em fevereiro.
Empresa é investigada por crimes contra o sistema financeiro
Na quinta-feira passada (16), a Polícia Federal cumpriu oito mandados de busca e apreensão nos escritórios da empresa de criptoativos Braiscompany, nas cidades de Campina Grande, João Pessoa e São Paulo, como parte da operação Halving. A empresa é investigada por crimes contra o sistema financeiro.
A Braiscompany teria movimentado aproximadamente R$ 1,5 bilhão em criptoativos nos últimos quatro anos, de acordo com a Polícia Federal.