A divisão de pesquisas da revista The Economist divulgou nesta quarta-feira um ranking com as cinco economias que mais crescerão em porcentagem neste ano. Na comparação com 2013, o Sudão do Sul tem a maior perspectiva de crescimento, com incomum projeção de 35% de acréscimo no Produto Interno Bruto (PIB).
De acordo com a publicação britânica, o avanço impensável para outras economias é possível porque em 2012 o país teve fechada sua principal fonte de renda, a produção de petróleo, causando uma queda de 55% do PIB naquele ano. Os poços voltaram a produzir, mas o país ainda sofre com um conflito interno que será determinante para o cumprimento dessa projeção. O Sudão do Sul, independente desde julho de 2011, está sacudido por combates desde 15 de dezembro.
A segunda maior economia em crescimento será a Mongólia, com projeção de 15,3%, puxada por uma mineradora chinesa que começou a produzir no país. Em terceiro aparece a região administrativa chinesa de Macau, que deve avançar 13,5% com novos casinos que atraem chineses endinheirados.
Em quarto lugar aparece Serra Leoa, cujas principais atividades são mineração e comércio de diamantes, com 11,2%. Fechando o ranking da The Economist, outra nação asiática, o Turcomenistão, que deve ver um salto de 9,2% no PIB, influenciado principalmente por um novo gasoduto que levará gás natural diretamente a China.
Mesmo com altas porcentagens de crescimento, estas economias têm em comum a pequena base de comparação no ano anterior. De acordo com o levantamento, estes cinco países que lideram o ranking devem produzir juntos um total de cerca de US$ 130 bilhões neste ano.
País | Projeção do PIB em 2014 |
Sudão do Sul | 35% |
Mongólia | 15,3% |
Macau | 13,5% |
Serra Leoa | 11,2% |
Turcomenistão | 9,2% |