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PIB desacelera e cresce 0,2% no 1º trimestre, diz IBGE

economia brasileira perdeu fôlego afetada pelo mau desempenho da indústria e dos investimentos

30 mai 2014 - 09h15
(atualizado às 10h16)

Afetada pelo mau desempenho da indústria e dos investimentos, a economia brasileira perdeu fôlego no início deste ano ao crescer 0,2% no primeiro trimestre, na comparação com os três meses anteriores, quando a expansão foi de 0,4%.

Funcionário checa cédulas de real durante visita de imprensa à Casa da Moeda do Brasil, no Rio de Janeiro. O Banco Central reduziu nesta sexta-feira a estimativa de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro deste ano a 2,3 por cento, ante 2,5 por cento previstos até então e manteve a indicação de que a atividade não vai acelerar em 2014, ao mesmo tempo em que praticamente não mudou sua perspectiva para a inflação em 2013 e 2014. 23/09/2012.
Funcionário checa cédulas de real durante visita de imprensa à Casa da Moeda do Brasil, no Rio de Janeiro. O Banco Central reduziu nesta sexta-feira a estimativa de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro deste ano a 2,3 por cento, ante 2,5 por cento previstos até então e manteve a indicação de que a atividade não vai acelerar em 2014, ao mesmo tempo em que praticamente não mudou sua perspectiva para a inflação em 2013 e 2014. 23/09/2012.
Foto: Sergio Moraes / Reuters

Em relação ao primeiro trimestre de 2013, o Produto Interno Bruto (PIB) do País registrou expansão de 1,9%, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira.

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A mediana de previsões de analistas consultados pela Reuters apontava para crescimento do PIB de 0,2% entre janeiro e março sobre o quarto trimestre de 2013 e de 2,1% sobre o primeiro trimestre de 2013.

Segundo o IBGE, os investimentos recuaram 2,1% no trimestre passado, comparado com os três meses anteriores, quando houve retração de 1,2%. Sobre igual período de 2013, a Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF) também recuou 2,1% entre janeiro e março.

Com isso, a taxa de investimentos em relação ao PIB ficou em 17,7% o no trimestre passado, o pior resultado para o primeiro trimestre desde 2009.

A indústria encolheu 0,8% entre janeiro e março, sobre o último trimestre de 2013 - após ter recuado 0,2% no quartro trimestre em relação ao terceiro de 2013. Sobre um ano antes, a atividade industrial cresceu 0,8% entre janeiro e março passados.

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A desaceleração da atividade econômica no trimestre passado veio em meio à queda generalizada da confiança dos agentes econômicos no ano em que a presidente Dilma Rousseff tenta sua reeleição.

A economia do Brasil tem crescido de forma errática desde 2011 apesar das inúmeras medidas de estímulo adotadas pelo governo, cenário que pode durar por muito tempo ainda. Dentro da equipe econômica, ha avaliações de que ele persistirá até o início de 2016.

O IBGE revisou ainda os resultados passados, levando em consideração a nova composição da série da produção industrial. Em 2013, o PIB cresceu 2,5%, um pouco melhor do que a expansão de 2,3% informada antes.

O resultado do quarto trimestre foi piorado, quando comparado com o período anterior, para alta de 0,4%, ante expansão de 0,7%.

Analistas veem o PIB crescendo 1,63% neste ano, segundo última pesquisa Focus do BC. Já o governo vê em 2,3%, como chegou a afirmar o ministro da Fazenda, Guido Mantega.

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