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Pix brasileiro será replicado na Colômbia e Canadá; EUA terá sistema próprio

O modelo americano promete revolucionar a forma como se envia e recebe dinheiro na maior economia do mundo

14 set 2022 - 10h09
(atualizado às 10h23)
Celular.
Celular.
Foto: Pixabay / BM&C News

Países como Colômbia e Canadá irão adotar o modelo brasileiro do pix, que começou a ser desenvolvido pelo Banco Central ainda no governo do ex-presidente Michel Temer (MDB). Nos Estados Unidos, o Federal Reserve (Fed) deve iniciar neste mês os testes para um próprio sistema de pagamentos instantâneos, o FedNow.

Espécie de versão americana do Pix, o modelo promete revolucionar a forma como se envia e recebe dinheiro na maior economia do mundo. A previsão é de um lançamento entre maio e julho de 2023.

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"A disponibilidade imediata de dinheiro pode ser especialmente importante para famílias que administram suas finanças de salário em salário ou pequenas empresas com restrições de fluxo de caixa", disse a vice-presidente do Fed.

Apesar disso, o sistema de pagamento do Brasil foi elogiado pelo Banco de Compensações Internacionais (BIS, na sigla em inglês) que destacou os "menores custos e maior inclusão financeira" , o que despertou interesse de outros países.

O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, disse, durante evento no mês passado, que os primeiros passos internacionais do Pix podem ocorrer dentro da América Latina.

"Estamos fazendo uma parte internacional do Pix. Eu tenho conversado bastante com o banqueiro central da Colômbia [Leonardo Villar]. Ele me diz que querem fazer igual", afirmou Campos Neto, também mencionando o interesse do Canadá.

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Além disso, Campos Neto, destacou ainda que a atração de outros países se dá pelo baixo custo: "O Pix é muito barato, custou R$ 5 milhões para o Banco Central".

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