Em menos de três anos o Pix se tornou o principal meio de pagamento do Brasil. Cada vez mais utilizado pelos brasileiros na hora de pagar contas e transferir dinheiro, a ferramenta de pagamento instantâneo criada em 2020 pelo Banco Central (BC) é um sucesso.
Números que são divulgados pelo BC e por instituições financeiras reforçam a forte adesão de pessoas e empresas ao Pix. A ferramenta – prática, rápida e segura – é a preferida dos brasileiros, ficando à frente dos cartões físicos, tanto de crédito quanto de débito, e do dinheiro em espécie.
Entenda quais são as principais diferenças entre o Pix e outras formas de pagamento, como TED, DOC e boletos bancários.
O que é e quando surgiu o Pix?
O Pix é uma ferramenta de pagamento instantâneo do Banco Central. A ferramenta foi pensada e desenvolvida entre 2016 e 2020. O grupo de trabalho que criou o Pix, entretanto, foi instituído somente em maio de 2018, no governo do ex-presidente Michel Temer.
A implementação do Pix ocorreu na gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro. O lançamento oficial foi no dia 5 de outubro de 2020, mas apenas para o cadastramento de chaves. As primeiras transações ocorreram a partir de 16 de novembro do mesmo ano.
Como funciona o Pix?
O Pix pode ser realizado a partir de uma conta corrente, conta poupança ou conta de pagamento pré-paga. O Pix não tem limite de horário, nem de dia da semana e os recursos são disponibilizados ao recebedor em poucos segundos. Não há também limite mínimo para pagamentos ou transferências via Pix.
Chave Pix
A chave é o apelido da sua conta. Você pode usar seu CPF/CNPJ, e-mail, número de celular ou criar uma chave aleatória. Cadastre sua chave Pix no aplicativo ou site (internet banking) onde você tem conta. Você pode alterar seus dados na opção "Minhas Chaves". Pessoas físicas podem cadastrar até 5 chaves para cada conta. E pessoas jurídicas, até 20 chaves.
QR Code
As transações de pagamento por meio de boleto exigem a leitura de código de barras, enquanto o Pix pode fazer a leitura de um QR Code. A diferença é que, no Pix a liquidação é em tempo real, o pagador e o recebedor são notificados a respeito da conclusão da transação e o pagamento pode ser feito em qualquer dia e horário. É só apontar o celular para o QR Code que a transação é efetuada.
Diferenças entre Pix e outras transferências
Prática e rápidas são as principais diferenças do Pix em relação ao TED, DOC e boletos bancários. Enquanto o TED e o DOC, por exemplo, cobram taxas e exigem mais tempo para que o dinheiro caia na conta, o Pix a transação é instantânea, gratuita e fica disponível 24 horas por dia.
Benefícios do Pix
- Agilidade para enviar dinheiro
- Disponibilidade 24 horas por dia
- Praticidade
- Segurança
- Gratuito
Quando o Pix pode ser usado?
O Pix permite a transferência de valores entre pessoas e entre pessoas e empresas. É possível também fazer pagamento de contas de consumo como, por exemplo, luz, água, internet, restaurantes, compras em lojas físicas e e-commerces. As transações são imediatas.
O Pix é seguro?
A segurança é um dos pilares fundamentais do Pix. A segurança do Pix está pautada na autenticação do usuário, rastreabilidade das transações, tráfego seguro de informações e regras de funcionamento. Os mecanismos são baseados em padrões internacionais de segurança da informação.
Embora os dados transferidos pelo Pix sejam codificados em alta resolução, o que torna muito difícil que alguém consiga decifrá-los ou acessá-los sem autorização, é preciso ficar atento aos golpes. Abaixo listamos os golpes mais frequentes com Pix. Não caia nessa!
- Golpe do falso parente, caracterizado pelo golpista se passando por um familiar ou amigo, pedindo dinheiro ou solicitando o pagamento de uma conta;
- Golpe do produto ou da loja falsa, caracterizado pela compra de produto e/ou serviço em uma loja falsa; a compra nunca é entregue;
- Golpe da falsa central/gerente do banco, caracterizado pelo golpista se passando por um profissional de uma central de atendimento/gerente do banco pedindo para reverter um falso Pix;
- Golpe da rede social hackeada, caracterizado pela compra de produto de um conhecido que teve sua rede social 'hackeada/clonada';
- Golpe do falso investimento, caracterizado por uma oportunidade falsa de multiplicar/investir dinheiro.