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Por que fintechs são tão seguras quanto bancos tradicionais

Tecnologias de ponta, educação financeira aos clientes, campanhas digitais e atendimento personalizado são algumas das apostas

30 set 2024 - 17h34
(atualizado em 2/10/2024 às 13h08)

O crescimento das fintechs, empresas de tecnologia que oferecem serviços financeiros, é exponencial no Brasil. Estudo do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e da Finnovista apontou que o total de fintechs brasileiras passou de 230 em 2017 para 722 em 2023.

Esse avanço reflete em maior possibilidade de escolha ao consumidor e em inclusão financeira, com facilidade de acesso, por meios digitais, a pessoas de renda mais baixa. Isso sem abrir mão da segurança, essencial num cenário de avanço acelerado da digitalização.

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Sete em cada dez transações bancárias realizadas no ano passado foram feitas pelo celular, de acordo com a Pesquisa Febraban de Tecnologia Bancária, feita pela Deloitte e divulgada em junho deste ano.

Segundo Bruno Trigo, Gerente Sênior de Risco da 99Pay, a conta digital da 99, “o Brasil é um país interessante, o usuário é receptivo às novas tecnologias, embora o brasileiro seja mais conservador quando o assunto é dinheiro”.

Os brasileiros têm aderido cada vez mais às fintechs, por conta da facilidade e do alcance dos serviços digitais. “As contas digitais atingem uma população não tradicional. São empresas que oferecem flexibilidade e se adaptam às tendências de pagamentos. O usuário passa a enxergar vantagens”, comenta Trigo.

Bruno Trigo, Gerente Sênior de Risco da 99Pay
Bruno Trigo, Gerente Sênior de Risco da 99Pay
Foto: 99Pay

Pensando no usuário

E as funcionalidades para proteção dos usuários são tão robustas quanto as de um banco tradicional. Fintechs como a 99Pay trabalham ativamente para identificar ameaças e desenvolver soluções de cibersegurança, além de apostarem em educação digital para seus clientes.

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Um exemplo é a campanha chamada "Defesa Digital", realizada neste primeiro semestre pela 99Pay em parceria com o medalhista olímpico Flávio Canto, que mostrou resultados importantes na proteção dos dados dos seus usuários.

Com uma redução de 46% no volume de ameaças digitais e 18% na volumetria de fraudes de invasão de contas, a fintech demonstra um compromisso sólido com a segurança cibernética.

Mas como a empresa consegue garantir essa proteção em um mercado cada vez mais digital e com constantes ameaças?

A resposta está em uma estratégia multicamadas de segurança, como explicou Trigo. “A 99Pay é uma empresa que trabalha com dados históricos e inteligência artificial para entender o comportamento do usuário, o que esperar dele”, explicou.

Trigo aponta que as ações antifraude utilizam tecnologias brasileiras que conhecem o mercado. A empresa conta com uma equipe de segurança que monitora as redes sociais para inibir quaisquer tentativas de fraude.

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O gerente de risco da 99Pay explicou ainda que a companhia utiliza por exemplo, a ThreatX, ferramenta de Threat Intelligence, que mantém a proteção contínua contra ameaças cibernéticas, como phishing (tipo de ataque cibernético que usa e-mails, mensagens de texto, telefonemas ou sites fraudulentos), redes sociais falsas, vazamentos de dados e produtos falsificados.

“A ideia é enriquecer nossos dados para tomar a melhor decisão de identificar, desde um cadastro de uma conta nova, o login, até um saque de um valor que o usuário não realiza com tanta frequência”, contou.

Camadas de proteção

De acordo com Trigo, o mercado está entendendo o que precisa fazer e as novas formas de fazer para deixar o usuário seguro e incentivá-lo a buscar essa proteção digital.

Nesse sentido, a 99Pay investe em diversas tecnologias e processos para proteger seus clientes, desde a prevenção de fraudes até o atendimento personalizado em caso de incidentes.

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O executivo citou algumas estratégias adotadas por fintechs como a 99Pay para reforçar a segurança:

  1. Autenticação robusta: as empresas utilizam diversos métodos de autenticação para garantir que o usuário seja quem ele diz ser. Além do login e senha tradicionais, podem solicitar documentos, biometria facial e outras informações para validar a identidade do usuário.
  2. Análise de comportamento: as plataformas monitoram constantemente o comportamento dos usuários para identificar atividades suspeitas. Alterações repentinas no padrão de consumo, acessos de diferentes dispositivos ou transações em locais incomuns podem gerar alertas e bloquear a conta, caso necessário.
  3. Inteligência artificial: a tecnologia é utilizada para analisar grandes volumes de dados e identificar padrões de fraude. Permite detectar novas ameaças e aprimorar os sistemas de segurança de forma contínua.
  4. Equipe especializada: especialistas em segurança cibernética monitoram as ameaças 24 horas por dia, 7 dias por semana. A equipe é responsável por analisar alertas, investigar incidentes e tomar as medidas necessárias para proteger os dados dos usuários.
  5. Atendimento personalizado: em caso de dúvidas ou problemas, os usuários contam com um atendimento personalizado e eficiente. Diversos canais de atendimento, como chat, telefone e e-mail auxiliam os clientes a resolverem qualquer tipo de problema.

Fonte: Redação Terra

Fonte: 99Pay
Fonte: 99
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