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Por que o Brasil preside o G-20? Entenda como funciona a presidência do grupo e por que ela importa

Ocupação do cargo é rotativa e presidência brasileira encerra na próxima semana, dando lugar para África do Sul

18 nov 2024 - 00h00
(atualizado às 07h34)
Uma visão de drone mostra um banner em uma ponte antes da Cúpula do G20 no Rio de Janeiro, Brasil, em 17 de novembro de 2024.
Uma visão de drone mostra um banner em uma ponte antes da Cúpula do G20 no Rio de Janeiro, Brasil, em 17 de novembro de 2024.
Foto: REUTERS/Renato Spyrro

Após receber as lideranças globais para a Cúpula do G-20 nesta semana no Rio de Janeiro, o Brasil irá encerrar sua presidência frente ao grupo no dia 30 de novembro. O mandato, que iniciou em dezembro de 2023, marcou a primeira vez que o País ocupou essa posição na história do grupo no formato atual.

No último ano frente ao grupo, o Brasil organizou mais de 100 reuniões de grupos de trabalho, reuniões ministeriais e, por fim, irá sediar a Cúpula de Chefes de Governo no Rio de Janeiro nesta semana. Depois disso, a África do Sul passa a ocupar o cargo.

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Mas como funciona essa presidência e por que ela é crucial para a economia e a diplomacia globais?

Como é escolhido o país presidente do G-20?

A presidência do G-20 é rotativa, mudando de país a cada ano. Em geral, o processo é decidido com anos de antecedência, garantindo que todos os países tenham a oportunidade de presidir o grupo. A rotação é organizada para que a liderança alterne entre países de diferentes regiões e economias, equilibrando a representação entre países desenvolvidos e em desenvolvimento.

Qual é a função do presidente do grupo?

O presidente do G-20 fica responsável pela coordenação e liderança das atividades do grupo durante o ano de mandato. O cargo também exige que se crie uma pauta que reflita as questões mais urgentes e relevantes da economia e da diplomacia globais.

O que o Brasil propôs na presidência do G-20?

O Brasil colocou três eixos prioritários para o período de sua presidência: a inclusão social e a luta contra a desigualdade, a fome e a pobreza; o combate às mudanças climáticas; e reforma das instituições de governança global.

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O País teve como plano a criação de duas forças-tarefa no âmbito do G-20 para ampliar o combate à desigualdade ao longo da Presidência brasileira: a Aliança Global contra a Fome e a Pobreza, que será lançada durante a Cúpula, e a Mobilização Global contra a Mudança do Clima.

Além disso, a presidência brasileira criou o processo inédito do G-20 Social, cujo objetivo é ampliar a participação social nos processos de debate para decisões da Cúpula dos Líderes em torno de três eixos centrais escolhidos pelo governo brasileiro.

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