Unidades do edifício Giovannina Sarane Galavotti, interditado e esvaziado às pressas no último dia 13, em Praia Grande, no litoral de São Paulo, podem custar até R$ 1,6 milhão, de acordo com anúncios de imobiliárias. Localizado na Avenida Jorge Haage, no bairro Aviação, o prédio foi entregue aos moradores em 2011.
O imóvel, ocupado até a data do esvaziamento por 230 moradores, foi interditado pela Defesa Civil por apresentar danos estruturais em cinco colunas. O poder público municipal retirou os moradores e colocou estacas de ferro nas pilastras danificadas no térreo e subsolo, para reduzir o peso nas estruturas.
Os 133 apartamentos ficam divididos em 19 pavimentos, sendo sete por andar. As unidades variam de tamanho, entre 53 m² a 225 m². Os apartamentos de 225 m², que são os mais caros, têm quatro dormitórios, cinco banheiros, varanda gourmet, sala com dois ambientes e quatro vagas de garagem.
A taxa de condomínio para as unidades que custam R$ 1,6 milhão é de R$ 1.250 e o IPTU custa R$ 870. Já as unidades de 53 m², que custam a partir de R$ 375 mil, a taxa de condomínio de R$ 425 e o IPTU, R$ 215.
O edifício possui ampla infraestrutura e área de lazer completa. Nas áreas comuns, o edifício tem academia de ginástica, quadra poliesportiva, espaço kids, salão de festas, salão de jogos, sauna, cinema e piscina.
Além dos 19 andares destinados às unidades habitacionais, o prédio tem mais quatro pavimentos, que são ocupados pelo térreo e pelas garagens, totalizando 23 andares.