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Prepare-se: Seu pequeno negócio não receberá mais dinheiro físico

Maioria das pequenas empresas brasileiras se preparam para atuar sem dinheiro físico nos próximos anos

11 dez 2023 - 06h45
Prepare-se: Seu pequeno negócio não receberá mais dinheiro físico
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Já não é mais segredo para ninguém que, com o advento da tecnologia, está cada vez mais fácil pagar por suas compras, principalmente em um ambiente de e-commerce. Dessa maneira, o método mais antigo para adquirir algo, o dinheiro em papel, vem perdendo seu protagonismo. 

De acordo com um estudo recente da Visa, 58% das pequenas empresas brasileiras já prepararam o terreno para que operem totalmente sem dinheiro físico nos próximos dois anos.

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Além disso, o mesmo estudo mostra que 92% dos empresários do Brasil esperam, em algum momento, operar de forma 100% digital. De acordo com Nathan Marion, gerente geral da Yuno, orquestradora global de pagamentos, isso acontece por conta das facilidades oferecidas  pelos métodos virtuais. 

“Custo baixo, rapidez, usabilidade e segurança são as razões principais que fizeram com que o Pix, por exemplo, se tornasse um dos métodos de pagamento mais utilizados no momento”, diz Nathan.

Brasil à frente

Outro levantamento, desta vez da Accenture, mostra que o Brasil é um dos líderes globais na utilização do método A2A (conta para conta, em tradução livre) instantâneo, em que o dinheiro é transferido diretamente de uma conta bancária para outra. 

De acordo com Marion, o crescimento do uso de internet e tecnologia no Brasil foi um dos grandes responsáveis pela digitalização dos meios de pagamentos. 

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“Estamos falando de um país em que temos uma média de 2,2 dispositivos digitais por habitante, de acordo com a FGV. São 464 milhões de aparelhos entre computadores, notebooks, tablets e smartphones, o que faz com que a população fique cada vez mais conectada”, acrescenta.

Dessa maneira, o executivo acredita que, em um futuro próximo, o dinheiro em papel vai entrar em desuso. 

“Se você perguntar à maioria das pessoas nas grandes cidades do Brasil, a maioria provavelmente dirá que vêm usando cada vez menos dinheiro em espécie. Inclusive, existem até mesmo  pessoas que passam meses e anos sem realmente tocar em uma nota. Além  da tecnologia, pagar digitalmente é mais cômodo, pois evita imbróglios comuns ao se usar a moeda física, como a falta de troco e a necessidade de sempre se dirigir ao banco para sacar mais dinheiro”, defende ele.

Bom para o comerciante

Do ponto de vista do comerciante, o pagamento digital, principalmente via Pix, é mais seguro e dá menos margem a fraudes. 

“Dados do Banco Central mostram que, somente no ano passado, mais de 400 mil notas falsas circularam no Brasil, o que lesa milhares de comércios no país. Quando o pagamento acontece por meio do Pix, o dinheiro já entra diretamente na conta do comerciante de forma imediata, evitando assim o risco de fraudes”, explica Marion.

Além disso, o Ministério do Desenvolvimento Indústria e Comércio (MDIC) aponta que a soma de transações no e-commerce foi de R$ 187 bilhões no último ano, um aumento de 20% se comparado a 2021. 

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“Isso por si só já mostra o quão essa categoria é uma realidade na vida dos brasileiros, que preferem a comodidade de comprar online ao invés de se terem que peregrinar por diversos lugares atrás de melhor oferta”, explica Nathan Marion.

Foto: Montagem Homework

Já pensando no lado dos comerciantes, a loja online tem menos custos para se manter, pois gastos como salários, luz, água e aluguel acabam sendo bem menores, o que possibilita a oferta de preços melhores ao consumidor final. 

“Por esse motivo, muitas companhias estão investindo mais em seu ambiente virtual, inclusive oferecendo condições especiais para quem opta por esses canais e por métodos de pagamento mais seguros como o Pix. Dessa forma, podemos concluir que o futuro das transações comerciais é no ambiente digital, de modo que quem não investir nessa realidade ficará defasado e poderá enfrentar perda de clientes e até uma provável falência”, finaliza Marion.

(*) HOMEWORK inspira transformação no mundo do trabalho, nos negócios, na sociedade. É criação da Compasso, agência de conteúdo e conexão.

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