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Prévia da inflação é de 0,13% em setembro, com destaque para aumentos em Habitação

Apenas Despesas Pessoais e Transportes apresentaram redução nos preços, sendo o segundo puxado pela gasolina

25 set 2024 - 09h32
(atualizado às 10h21)
Resumo
Prévia da inflação de setembro ficou em 0,13%, com Habitação e Alimentação registrando as maiores variações e impacto nos preços.
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

A prévia da inflação de setembro ficou em 0,13%, após taxa de 0,19% registrada em agosto, segundo o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), divulgado nesta quarta-feira, 25, pelo IBGE. A maior variação e impacto vieram do grupo Habitação, puxado pelo aumento da energia elétrica residencial.

Os preços relacionados à Habitação subiram 0,50%. Já considerando a bandeira tarifária vermelha tipo 1, a energia elétrica passou de -0,42% em agosto para 0,84% em setembro.

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Ainda em Habitação, destaque para a alta da taxa de água e esgoto (0,38%) após reajustes tarifários de redução média de 0,61% em São Paulo (-0,15%), a partir de 23 de julho; de 5,81% em Salvador (3,02%), a partir de 1º de agosto; e de 8,05% em Fortaleza (5,23%), a partir de 5 de agosto.

No IPCA-15 de setembro, outros seis grupos também vieram alta. No trimestre, o indicador acumula alta de 0,62%, valor acima da taxa de 0,56% registrada em igual período de 2023. No ano, o IPCA-15 acumula alta de 3,15%. No acumulado dos últimos 12 meses, a taxa é de 4,12%, abaixo dos 4,35% observados nos 12 meses imediatamente anteriores. Em setembro de 2023, a taxa foi de 0,35%.

O grupamento de Alimentação e Bebidas, grupo de maior peso no índice, registrou aumento de 0,05%, após dois meses de queda nos preços. A alimentação no domicílio teve variação de -0,01%, após recuar 1,30% no mês anterior.

Contribuíram a queda o recuo nos preços da cebola (-21,88%), da batata-inglesa (-13,45%) e do tomate (-10,70%). No lado das altas, destacam-se o mamão (30,02%), a banana-prata (7,29%) e o café moído (3,32%).

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Também teve alta nos preços a alimentação fora do domicílio (0,22%), com desaceleração em relação ao mês de agosto (0,49%), em virtude das altas menos intensas do lanche (de 0,76% em agosto para 0,20% em setembro) e da refeição (0,37% em agosto para 0,22% em setembro).

Os outros cinco grupos que registraram altas no IPCA-15 de setembro foram Saúde e Cuidados Pessoais (0,32%), Artigos de residência (0,17%), Vestuário (0,12%), Comunicação (0,07%) e Educação (0,05%).

Apenas Despesas Pessoais (-0,04%) e Transportes (-0,08%) apresentaram queda. Neste último, o resultado foi influenciado pela gasolina (-0,66%). Em relação aos demais combustíveis, o etanol (-1,22%) também recuou, enquanto o gás veicular (2,94%) e o óleo diesel (0,18%) apresentaram altas. As passagens aéreas registraram aumento nos preços (4,51%).

IPCA-15 por região

Na análise regional, sete áreas de abrangência do IPCA-15 tiveram alta em setembro. A maior variação foi em Salvador (0,35%), impactada pelas altas da gasolina (2,17%) e do gás de botijão (3,04%).

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Já o menor resultado foi em Recife (-0,37%), com influência das quedas nos preços da gasolina (-4,51%) e da cebola (-31,80%).

Fonte: Redação Terra
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