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Princípio de incêndio paralisa plataforma da Petrobras no campo de Tupi por 2 dias

22 set 2020 - 12h20

Um princípio de incêndio na plataforma P-69, no campo de Tupi, o maior produtor de petróleo do Brasil, paralisou a produção da unidade por cerca de dois dias, informou a Petrobras à Reuters.

Fachada com logo da empresa. REUTERS/Sergio Moraes/File Photo
Fachada com logo da empresa. REUTERS/Sergio Moraes/File Photo
Foto: Reuters

O incêndio na madrugada da última sexta-feira ocorreu em um dos transformadores da plataforma, instalada no pré-sal da Bacia de Santos, e não deixou feridos, causando apenas danos ao equipamento, de acordo com nota divulgada na noite de segunda-feira.

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A produção foi retomada no domingo, acrescentou a petroleira.

"A ocorrência foi rapidamente controlada pela equipe de resposta a emergências da plataforma... Os órgãos reguladores foram informados sobre o incidente e a produção foi reiniciada (no domingo)", disse a estatal.

Em operação desde outubro de 2018, a P-69 está instalada a cerca de 290 quilômetros da costa do Estado do Rio de Janeiro e tem capacidade para processar diariamente até 150 mil barris de óleo e comprimir até 6 milhões de metros cúbicos de gás natural.

O campo de Tupi registrou em julho bombeamento médio de 988 mil barris de petróleo por dia, além de produção média de 43,2 milhões de metros cúbicos diários de gás natural, de acordo com a Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).

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A título de comparação, a produção brasileira de petróleo somou cerca de 3 milhões de barris por dia, em julho.

O campo, anteriormente denominado Lula, foi rebatizado como Tupi por determinação da reguladora ANP, atendendo a uma decisão judicial, que considerou que o nome prévio gerava promoção pessoal para o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

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