Um dos maiores atores da história do cinema americano, Al Pacino, 84 anos, revelou que foi à falência após perder US$ 50 milhões, o equivalente a R$ 285 milhões. A declaração consta em Sonny Boy, livro de memórias lançado no Brasil no último dia 15 de outubro pela Editora Rocco.
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O ator de O Poderoso Chefão (1972) contou que perdeu tudo que tinha em 2011, quando já tinha mais de 70 anos, depois de negligenciar sua vida financeira e deixar o controle de seu patrimônio com um contador. O homem acabou indo para a prisão por fraude.
Sem ligar muito para o controle das finanças, pois achava que as contas seriam muito difíceis de entender, o ator deixou o contador administrar sua fortuna enquanto vivia uma vida de luxo com viagens pela Europa.
"Quanto mais dinheiro você ganha, menos você tem", diz.
Al Pacino tinha contratado o contador em 2011. Logo depois começou a receber avisos de que o profissional, que tinha muitos clientes famosos, não era confiável. O ator só passou a desconfiar do contador depois de perceber que suas finanças não haviam mudado drasticamente, apesar dos altos gastos.
Pouco tempo depois, no retorno de uma viagem com a família para Londres, onde gastou muito, Al Pacino descobriu que sua conta estava zerada.
"Eu estava quebrado. Eu tinha 50 milhões de dólares, e, então, não tinha mais nada. Eu tinha propriedades, mas não tinha dinheiro", escreveu o ator.
Mesmo que sua carreira repleta de grandes títulos, como Um Dia de Cão, Serpico, Scarface e O Poderoso Chefão, já fosse consolidada o suficiente para que ele pudesse escolher, Pacino também revela na autobiografia que já aceitou papéis por dinheiro.
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