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Quem é Bernard Arnault, o novo nome no topo da lista dos mais ricos do mundo da Forbes de 2023

Francês, dono da LVMH, desbancou Elon Musk do posto de homem mais rico do mundo

4 abr 2023 - 17h24

Bernard Arnault desbancou Elon Musk e é o homem mais rico do mundo em 2023, segundo a lista de bilionários da Forbes. O francês é presidente-executivo do maior grupo de artigos de luxo, a Louis Vuitton Moët Hennessy (LVMH), que reúne as grifes Louis Vuitton, Christian Dior, Tiffany, Sephora, Givenchy e Marc Jacobs, entre mais de 70 marcas.

No ano passado, a receita, lucros e ações do conglomerado atingiram recordes, somando US$ 53 bilhões (R$ 268 bilhões) à fortuna de Arnault nos últimos 12 meses, o maior ganho entre os bilionários no período, segundo a Forbes. Com isso, sua fortuna atual é de US$ 211 bilhões (R$ 1,06 trilhão). Musk, por sua vez, possui US$ 31 bilhões (R$ 157 bilhões), segundo cálculos da publicação.

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Em fevereiro de 2022, Musk já havia perdido o posto para Arnault no ranking em tempo real da Forbes. Na época, o francês, no topo da lista, tinha fortuna de US$ 213,3 bilhões, segundo estimativa de 2 de fevereiro. Musk aparecia em segundo, com uma fortuna estimada em US$ 183,5 bilhões.

O engenheiro de 74 anos está no controle do grupo há quase 30 anos. Desde 1989, as receitas do conglomerado cresceram de US$ 4 bilhões para US$ 86 bilhões (R$ 435 bilhões) no ano passado, como divulgado pela Forbes. No ano passado, as ações da LVMH cresceram 35%.

Histórico

Arnault se formou em engenharia na École Polytechnique em Paris. Em 1971, assumiu o controle da construtora de seu pai, a Ferret-Savinel. Mais tarde, a empresa trocou o nome para Férinel Inc. e passou a focar no setor imobiliário na França e depois nos Estados Unidos, onde ele se estabeleceu por alguns anos.

Em 1984, já de volta à França, Arnault adquiriu a Financière Agache-Willot, da marca Christian Dior e da loja de departamentos Le Bon Marché.

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Em 1989, o empresário foi chamado pelo grupo LVMH para contrariar uma oferta pública de aquisição do banco Lazard. No mesmo ano, ele se tornou o acionista majoritário do grupo, que passou a reunir grandes marcas do luxo como Guerlain, Kenzo e Givenchy.

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