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Quem ganha mais? Saiba quem são os prefeitos mais bem pagos do País

Municípios têm autonomia para definir valores pagos a chefes do Executivo

5 jul 2024 - 05h00
A remuneração média de um prefeito de capital no Brasil é de R$ 26,7 mil, o que representa mais de 18 vezes o valor atual do salário mínimo.
A remuneração média de um prefeito de capital no Brasil é de R$ 26,7 mil, o que representa mais de 18 vezes o valor atual do salário mínimo.
Foto: Divulgação

Faltam poucos dias para os brasileiros irem às urnas escolher vereadores para legislar e prefeitos para comandar os 5.568 municípios do País entre 2025 e 2028. O primeiro turno está marcado para ocorrer no dia 6 de outubro. Bastante cobiçado por representar poder político, a posição de chefe do Executivo municipal garante uma boa remuneração.

Como não há um piso nacional, como ocorre em várias categorias profissionais, municípios têm autonomia para definir valores pagos aos prefeitos. Levantamento feito pelo Terra nas capitais mostra que o valor pago aos gestores está entre R$ 17,6 mil e R$ 38 mil. Os valores consideram o salário bruto – isto é, sem os descontos. 

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A maior remuneração é a do prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), que ganha R$ 38.039,38 por mês para administrar a maior cidade da América Latina, com 11,5 milhões de habitantes. Já quem tem o menor salário é o prefeito de Teresina (PI), Dr. Pessoa (PRD), que recebe R$ 17.690,57 mensais para gerir uma cidade de 868 mil habitantes. 

O valor pago a Nunes representa mais de 26 vezes o salário mínimo, de R$ 1.412, enquanto a remuneração de Dr. Pessoa representa 12 vezes o mínimo nacional. A remuneração média de um prefeito de capital no Brasil é de R$ 26,7 mil, o que representa mais de 18 vezes o valor atual do salário mínimo. 

Confira o salário dos prefeitos das 26 capitais do País

  • São Paulo - Ricardo Nunes (MDB) - R$ 38.039,38
  • Florianópolis - Topázio Neto (PSD) - R$ R$ 35.823,60
  • Rio de Janeiro - Eduardo Paes (PSD) - R$ 35.608,27
  • Belo Horizonte - Fuad Noman (PSD) - R$ 34.604,00
  • Goiânia -  Rogério Cruz (Solidariedade) - R$ 34.556,93
  • Curitiba - Rafael Greca (União) - R$ R$ 33.507,00
  • Cuiabá - Emanuel Pinheiro (MDB) - R$  33.157,53 
  • Natal - Álvaro Dias (Republicanos) - R$ 32.000,00
  • Palmas - Cinthia Ribeiro (PSDB) - R$ 31.356,07
  • Porto Velho - Hildon Chaves (União) - R$ 29.893,54 
  • João Pessoa - Cícero Lucena (PP) - R$ 28.051,52
  • Fortaleza - José Sarto (PDT) - R$ 27.391,06
  • Aracaju - Edvaldo Nogueira (PDT) - R$ 27.090,00
  • Manaus - David Almeida (Avante) - R$ 27.000,00
  • Maceió - JHC (PL) - R$ 26.666,66
  • Belém - Edmilson Rodrigues (PSOL) - R$ 25.332,25
  • Salvador - Bruno Reis (União) - R$ 25.322,25
  • Recife - João Campos (PSB) - R$ 25.000,00 
  • São Luís - Eduardo Braide (PSD) - R$ 25.000,00 
  • Boa Vista - Arthur Henrique (MDB) - R$ R$ 23.364,00
  • Porto Alegre - Sebastião Melo (MDB) - R$ 22.677,06
  • Campo Grande -  Adriane Lopes (PP) - R$ 21 .263,62
  • Rio Branco - Tião Bocalom (PP) - R$ 20.625,25 
  • Macapá - Dr. Furlan (MDB) - R$  19.294,08
  • Vitória - Delegado Pazolini (Republicanos) - R$ 19.217,12 
  • Teresina - Dr. Pessoa (PRD) - R$ R$ 17.690,57

A cidade de Brasília não consta na lista porque foi construída para ser exclusivamente a capital do País, funcionando como uma unidade federativa autônoma. A gestão da capital é feita pelo governo do Distrito Federal, comandado pelo governador Ibaneis Rocha  (MDB).

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Fonte: Redação Terra
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