BRASÍLIA - O presidente Jair Bolsonaro comentou, nesta sexta-feira, 9, a intenção de diminuir a alíquota máxima do Imposto de Renda, que hoje é de 27,5%. Ao responder sobre a reforma tributária, o presidente rejeitou falar em CPMF e afirmou que o formato da proposta ainda está sendo desenhado.
"Já falei que não existe CPMF, é decisivo. O que ele (Marcos Cintra, secretário da Receita Federal) quer mexer, tudo é proposta, não vai dizer que lá na frente que eu recuei, é facilitar o Imposto de Renda, aumentar aí a base, acabar com algumas deduções, diminuir um pouco o imposto máximo de 27%. Esta é a ideia, facilitar", declarou Bolsonaro.
Conforme o Estadão/Broadcast publicou, o governo estuda corrigir a faixa inferior de isenção do Imposto de Renda da Pessoa Física, hoje, em R$ 1.903,98 mensais, pela inflação, além de promover um corte linear nas alíquotas de todas as faixas de renda, segundo apurou o Estado com fontes da área econômica. A tabela não é reajustada desde 2015.
Nesta sexta, Bolsonaro disse que pediu à equipe econômica para, se não mudar nada no Imposto de Renda, pelo menos corrigir a faixa inferior pela inflação. Ele voltou a falar da promessa de campanha de isentar do imposto quem ganha até cinco salários mínimos. "Tenho conversado com Paulo Guedes, vou continuar batendo nessa tecla."