A fórmula de reajustes de preços dos combustíveis da Petrobras, aprovada no final do ano passado e mantida em sigilo pela empresa, prevê como referência uma banda de 4% a 8% de alta dos preços, noticiou a Folha de S.Paulo nesta sexta-feira. A política fechada na mais recente reunião do Conselho de Administração da estatal não obriga a aplicação dos percentuais, que funcionam como parâmetro, disse o jornal, citando como fonte "interlocutores do governo".
Na quarta-feira a publicação disse que a metodologia prevê revisão de preços em junho, o que foi negado pelo Ministério da Fazenda e pela Petrobras. A Petrobras anunciou em 29 de novembro a elevação média do preço da gasolina nas refinarias no país em 4% e do diesel em 8%, já atendendo aos princípios da nova política de preços, segundo informou a empresa na ocasião.
"Matérias relacionadas a aumento de preços dos combustíveis são de competência exclusiva da Petrobras e conforme informado em Fato Relevante divulgado ao mercado em 29/11/2013, por razões comerciais, os parâmetros da metodologia de precificação do diesel e da gasolina são estritamente internos à Companhia", disse a empresa em nota esclarecendo da notícia.
"Finalmente informamos que, segundo o seu Código de Boas Práticas que contém a Política de Divulgação da Companhia, a Petrobras, a priori, procura não comentar sobre rumores e especulações."