Com o Real Digital, o Brasil avança na agenda do chamado "Dinheiro do Futuro", sendo que a primeira etapa está em ambiente virtual simulado, sem valores reais. Ele deve chegar ao mercado de fato no fim de 2024, com a emissão pelo Banco Central.
Para executivos do banco BV, um dos 14 selecionados para consórcio do projeto piloto do Real Digital, a novidade deve representar a facilitação de compras e transações à população como um todo.
“Com a nova moeda digital, será possível realizar compras e investimentos com muito mais agilidade e custos mais baixos ao cliente final. É um caminho novo, construído coletivamente, com diversas instituições envolvidas junto ao Banco Central, que deve envolver educação financeira. Para o BV, participar do projeto é uma forma de reafirmar seu compromisso com o desenvolvimento de ações que promovam a inovação", afirma João Gianvecchio, Gerente de Inovação do banco BV.
A iniciativa em tokenizar a moeda vigente é uma tendência global. As chamadas CDBC (Central Bank Digital Currency) ou Moeda Digital do Banco Central, em tradução livre, têm ganhado adesão em países como Nigéria, França e China.
Diferente do Pix, que é apenas uma transação de dinheiro, a versão digital ficará armazenada em carteiras digitais disponibilizadas por instituições autorizadas e devem envolver menos burocracia para contratação de serviços e produtos por meio da tokenização dos ativos.
(*) HOMEWORK inspira transformação no mundo do trabalho, nos negócios, na sociedade. É criação da Compasso, agência de conteúdo e conexão.