A receita nominal do setor de serviços cresceu 6,4% em setembro, na comparação com o mesmo mês de 2013, divulgou nesta terça-feira o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), na Pesquisa Mensal dos Serviços. A alta supera as taxas de julho e de agosto, que foram 4,6% e 4,5%, respectivamente.
Em 12 meses até setembro, o setor de serviços registra expansão de 7,1% de sua receita nominal e, nos nove primeiros meses de 2014, o crescimento é de 6,6%.
Os serviços prestados às famílias tiveram crescimento de 7,7% da receita. A variação, no entanto, foi menos intensa que a de agosto, quando essa parte dos setor de serviços cresceu 9%. Esses serviços acumulam a maior alta de 2014, 10,1%, e também a maior em 12 meses, 10,2%.
O crescimento mais forte ocorreu nos serviços profissionais, administrativos e complementares, com 11,1%. Os serviços de informação e comunicação, por outro lado, tiveram o menor crescimento, 2,7%. Serviços de transportes, serviços auxiliares dos transportes e correio subiram 6,5%, e os outros serviços, 9%.
Trimestre
O terceiro trimestre teve o menor crescimento de 2014 na receita nominal dos serviços, segundo o IBGE. A alta de 5,1% nos meses de julho, agosto e setembro sobre o mesmo período de 2013 também ficou abaixo dos avanços registrados no ano passado.
No segundo trimestre, o crescimento registrado na Pesquisa Mensal dos Serviços havia sido 6,2%, valor que representava queda de 2,5 pontos percentuais em relação ao primeiro trimestre, que teve crescimento de 8,7%.
No terceiro trimestre do ano passado, a receita nominal do setor de serviços avançou 8,4% sobre 2012, mas também ficou abaixo da registrada no segundo trimestre, que tinha sido 9,3%.
No terceiro trimestre de 2014, a menor alta foi registrada nos serviços de informação e comunicação (2,2%). Esses serviços haviam crescido 4,6% no trimestre passado e 6,6% no início do ano.
Entre as cinco atividades do setor, apenas outros serviços expandiram a taxa de crescimento, de 5,5% para 9,3%, a maior do ano. A maior queda foi nos serviços prestados às famílias, que tinham crescido 11% no segundo trimestre e tiveram expansão de 7,4% no terceiro.