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Renda fixa na Bolsa: conheça a nova alternativa Fi-Infra

FI-Infra é alternativa aos FIIs como fonte de renda passiva com ativos negociados em Bolsa

7 nov 2022 - 09h37
Renda fixa na Bolsa: conheça a nova alternativa Fi-Infra
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Nem só de ações são feitas as negociações na Bolsa de Valores brasileira, e alguns desses produtos, como Fundos e ETFs são interessantes aos investidores por proporcionar diversificação de forma simples. 

Entre as novas modalidades de fundo disponíveis na B3, além dos já conhecidos FIIs (fundos de investimento imobiliário) estão os FI-Infra. 

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“Os FI-Infra são fundos de renda fixa, isentos de imposto para pessoa física, que investem majoritariamente em títulos de renda fixa de grandes empresas do setor de infraestrutura”, explica Ulisses Nehmi, CEO da Sparta Fundos de Investimento. 

Hoje, há dez FI-Infras listados na bolsa, e são quase 100 mil cotistas, informou Nehmi: “Então é uma categoria que vem crescendo de maneira bastante expressiva, principalmente porque ela é uma opção a mais de diversificação para os investidores”.

Veja como funcionam os ativos e as vantagens para o investidor. 

Como funciona o investimento em FI-Infra

O especialista conta que a CVM criou esse termo FI-Infra em 2019, com a novidade de  poder listar esses fundos em bolsa: “Ou seja, a gente pode comprar e vender cotas desses fundos, dos FI-Infra, na B3. Isso é muito positivo porque o investidor quando quer desinvestir não precisa esperar o resgate, ele pode simplesmente vender a sua cota no mercado secundário”. 

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Desta forma, o investimento em FI-Infra é diferente dos fundos de debêntures incentivadas tradicionais que se encontram nas plataformas e nos bancos, nos quais você faz aplicações e faz pedidos de resgate - apesar de terem como base ativos do mesmo segmento, de infraestrutura. 

Foto: Freepik / Montagem Homework

Ulisses Nehmi nomeia alguns exemplos de empresas no segmento de infraestrutura: “São as de energia elétrica, saneamento, concessão de rodovias, portos, aeroportos etc”. 

Como benefícios do setor, o CEO da Sparta menciona o fato de essas empresas normalmente serem reguladas, o que pode reduzir o risco, e o fato de que o Brasil tem uma carência de investimentos em infraestrutura: “Consequentemente, há um monte de oportunidades para os investidores, tem muito investimento pra ser feito” disse. 

FI-Infra são isentos de imposto de renda para pessoa física 

Os investimentos em FI-Infra são isentos de imposto de renda para pessoas físicas, tanto para os rendimentos quanto para os ganhos de capital: “Ou seja, se você comprou uma cota a R$ 100 e vendeu a R$ 102, os ganhos são isentos. Por falar em rendimentos, esses fundos têm uma característica que acaba sendo parecida com os fundos imobiliários, por exemplo, que é o pagamento periódico mensal de rendimentos, então você acaba tendo um fluxo mensal de rendimentos”, disse Nehmi.

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FI-Infra é opção para diversificar o portfólio de investimentos 

Ulisses Nehmi ressalta que um fator importante dos fundos é a diversificação: “Isso vale para todos os fundos listados, é a questão de ter uma gestão profissional, de ter uma carteira diversificada. Então, quando você compra um FI-Infra, você tem justamente uma equipe de gestão que está vendo no detalhe todos os ativos que tem dentro desse fundo para ver se a qualidade de crédito está adequada”. 

Além disso, os FI-Infra costumam ter um preço médio por volta de R$ 100, afirmou Nehmi, o que torna esse ativo uma forma mais simples e barata de diversificação. 

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