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RS: Dilma enfatiza controle de inflação e rejeita pessimismo

18 jul 2014 - 22h41
(atualizado às 22h47)
Dilma participa da cerimônia de posse da Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (Fiergs)
Dilma participa da cerimônia de posse da Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (Fiergs)
Foto: Daniel Favero / Terra

Ao discursar para uma plateia de empresários na cerimônia de posse da Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (Fiergs) nesta sexta-feira em Porto Alegre, a presidente Dilma Rousseff assegurou o controle da inflação e investimentos no crescimento econômico do Brasil, comparando os índices econômicos do Partido dos Trabalhadores (PT) com os de Fernando Henrique Cardoso (PSDB), além de afirmar que o pessimismo é um dos priores entraves para o crescimento.

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“Nesses 15 anos, em 11 anos, a taxa ficou dentro da meta (...) em apenas três anos estourou”, disse a presidente, afirmando que o descumprimento da meta não ocorreu nem em seu governo, nem nos anos em que Luiz Inácio Lula da Silva foi presidente, dizendo ainda que “a taxa de inflação nos três primeiros anos foi de 6,08%, contra 7,53% nos primeiros anos do governo Lula, e 12,4% do ultimo governo de Fernando Henrique Cardoso”, afirmou, dizendo que em seu governo a inflação seguirá dentro da meta, “e assim vai continuar”.  

 “A respeito da crise (econômica mundial), todos os indicadores são muito melhores que de 12 anos atrás, quando o projeto que eu represento chegou ao governo”, afirmando eu nesse período a dívida pública passou de 60% para 24% do Produto Interno Bruto (PIB). 

Citando a recente reunião dos Brics ocorrida no Brasil, Dilma afirmou que Brasil é um dos seis países que registraram superávit primário, e reclamou do espaço que o Fundo Monetário Internacional (FMI) dá aos países que integram os Brics. “O que nós queremos do FMI é uma reformulação na sua governança, com transformação da nossa participação, no sentido que sermos 21% do PIB nos Brics, se contarmos em termos de qualidade de poder de compra, representarmos poder de compra, isso significa 27%, mas só temos 11% das cotas”, reclamou, dizendo, no entanto, que já teria recebido uma sinalização do fundo neste sentido.

Pessimismo

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Ao final, Dilma disse que o pessimismo deve ser afastado, citando algo que ela chamou de “tempestade perfeita”, que não teria ocorrido, dando como prova o que aconteceu durante a Copa do Mundo. 

“No Brasil tivemos a ocorrência de várias avaliações absurdamente negativas, de lideranças que queriam que a Copa fosse devolvida para a Fifa, mas não caiu do céu, teve planejamento, previsão, execução”, afirmou. 

A presidente passará a noite em Porto alegre e, pela manhã, segue para Uruguaiana, onde fará um sobrevoo para acompanhar a situação das enchentes, além de se reunir com prefeitos da região.

Fonte: Terra
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