Oferecimento

Rússia terá recessão em 2015 com sanções e petróleo em baixa

Agora presumimos que as sanções continuarão por todo o ano de 2015, disse Alexei Vedev, vice-ministro da Economia russa

2 dez 2014 - 13h18
<p>Para vice-ministro Alexei Vedev, as sanções significam mercados de capital fechados para a maioria das companhias e bancos russos</p>
Para vice-ministro Alexei Vedev, as sanções significam mercados de capital fechados para a maioria das companhias e bancos russos
Foto: Vasily Fedosenko / Reuters

As sanções impostas contra Moscou por causa da Ucrânia e os baixos preços do petróleo vão empurrar a economia russa para a recessão no ano que vem, disse nesta terça-feira o vice-ministro da Economia, Alexei Vedev, uma mudança dramática ante uma previsão anterior de crescimento de 1,2% do Produto Interno Bruto (PIB).

Na primeira projeção oficial de recessão, Vedev disse que o PIB deve cair 0,8% no ano que vem. O ministério cortou a estimativa para o preço médio de petróleo em US$ 20 para US$ 80 (aproximadamente R$ 204) por barril em 2015.

Publicidade

"Agora presumimos que as sanções continuarão por todo o ano de 2015", disse Vedev a repórteres. Antes, o ministério esperava que as sanções fossem suspensas em meados de 2015. "Isso significa para nós mercados de capital fechados para a maioria das companhias e bancos russos, além de condições desfavoráveis de investimento - incerteza e falta de segurança".

O preço menor do petróleo também manterá o rublo pressionado, disse Vedev. O ministério agora projeta uma taxa média de 49 rublos por dólar para a moeda, cerca de 12 rublos a mais que suas estimativas anteriores. Nesta terça-feira, o rublo era negociado a cerca de 51 rublos por dólar.

"Os principais fatores para os ajustes nas previsões são as expectativas de preços presumidos menores que os esperados (anteriormente) para o petróleo", disse Vedev.

Confira quem são as pessoas mais ricas do Brasil e do mundo

Publicidade
Reuters - Esta publicação inclusive informação e dados são de propriedade intelectual de Reuters. Fica expresamente proibido seu uso ou de seu nome sem a prévia autorização de Reuters. Todos os direitos reservados.
TAGS
Fique por dentro das principais notícias
Ativar notificações