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Salário de R$ 125 mil: veja perfil de quem trabalha pro exterior

Pesquisa apontou um aumento de 491% em profissionais residentes no Brasil que prestam serviços para empresas internacionais

31 jan 2023 - 01h00
Foto: Adobe Stock

O mercado está diante de um aumento de 491% (entre 2020 e 2022) no número de profissionais residentes no Brasil que trabalham ou prestam serviços para empresas no exterior e que recebem pagamentos em moeda estrangeira.

Esse foi um dos resultados do estudo realizado em novembro de 2022 pela Husky, startup de câmbio para transferências internacionais. O estudo também revelou que o ticket médio de quem trabalha para o exterior é de US$ 2.655,22 mensais, cerca de 13,5 mil reais na cotação atual. 

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A área com maior concentração de profissionais é a de tecnologia da informação, somando 82% das pessoas que recebem transferências internacionais. Outras profissões ― como designer, youtuber, analista de marketing e recruiter ― também aparecem na lista. A moeda mais utilizada para os pagamentos é o dólar: 9 entre 10 usuários da plataforma recebem na moeda americana.

Alta do dólar e home office

A pandemia de Covid-19, a alta do dólar e a mudança para o trabalho remoto foram alguns dos fatores que contribuíram para o aumento do trabalho internacional nos últimos anos. No total, 53,40% desses profissionais estão localizados na região sudeste do país, seguido pela região Sul (23,57%) e Nordeste com 14,41%. 

Entre os profissionais, a faixa etária de 26 a 35 anos representa 51,81% do grupo; em segundo lugar, estão os trabalhadores de 36 a 49 anos (24,60%), seguidos por profissionais da Geração Z, que tem entre 18 a 25 anos de idade (17,86%).

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Para Maurício Carvalho, CTO da Husky, os salários em moeda estrangeira e a facilidade para receber pagamentos internacionais pela Husky acabam atraindo os brasileiros para vagas no mercado de trabalho internacional. 

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“O crescimento dos global workers é uma consequência de tudo que vivemos nos últimos dois anos. Muita gente que já trabalha remotamente para empresas no Brasil por conta da pandemia decidiu apostar em uma carreira internacional, que além da alta remuneração, traz uma série de benefícios”, defende Carvalho. 

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