A PEC da Reforma Tributária no Brasil chegou dividindo opiniões. Em 2024, está previsto um reajuste significativo no ICMS em 21 estados com o aumento da alíquota para, no mínimo, 19,5%. Santa Catarina é um dos poucos estados que optou por não seguir essa mudança, já que tal movimento deverá impactar diretamente o setor de comércio exterior, uma vez que acarretará num aumento nos custos para importação.
“Esse aumento será uma desvantagem para os estados que o adotarem, pois vai contra o que setor trabalhou há anos que é justamente a redução dos tributos – e que se comprovou eficaz, com as empresas investindo mais, gerando mais empregos e, consequentemente, produzindo mais riqueza. É o que acontece hoje em Santa Catarina, que protege seu setor de comércio exterior por meio dos benefícios convalidados e vê o retorno positivo disso na movimentação de seus portos e na economia local”, destaca Erick Isoppo, CEO da IDB do Brasil Trading, uma das 10 maiores empresas de importação de Santa Catarina.
O aumento da alíquota não será adotado pelo Estado, sendo o único da região sul a tomar essa decisão.
Um estado atrativo para as importações
Reconhecido por sua estrutura logística eficiente, o estado catarinense possui portos bem localizados e modernos, que facilitam o transporte de mercadorias.
O foco do estado para o comércio exterior, aliado às políticas governamentais favoráveis à importação e ao desenvolvimento econômico, consolida ainda mais a posição vantajosa de Santa Catarina para realizar transações comerciais.
“Santa Catarina tem excelente infraestrutura portuária e retroportuária, que resultam em agilidade e qualidade na entrega, além de contar com benefícios fiscais convalidados que garantem uma operação com melhor custo-benefício”, completa Erick Isoppo.
(*) HOMEWORK inspira transformação no mundo do trabalho, nos negócios, na sociedade. É criação da Compasso, agência de conteúdo e conexão.