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São Paulo e Rio de Janeiro perdem participação no PIB em 20 anos, aponta IBGE

Fatia da economia paulista recuou de 34,9% para 31,1% e a do Rio de Janeiro de 12,4% para 11,4%

15 nov 2024 - 06h42
(atualizado às 09h52)

São Paulo e Rio de Janeiro perderam participação na geração de riqueza da economia brasileira nos últimos 20 anos e fizeram com que o Sudeste fosse a única região do País a encolher a sua fatia no Produto Interno Bruto (PIB), aponta a pesquisa da Sistema de Contas Regionais referente a 2022 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Entre 2002 e 2022, a parcela do Estado de São Paulo no PIB recuou 3,8 pontos porcentuais, de 34,9% para 31,1%. Já uma retração menor, de um ponto porcentual, ocorreu no Rio de Janeiro, de 12,4% para 11,4%.

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Com isso, o Sudeste, região a qual os dois Estados pertencem, foi a única que teve a parcela no PIB reduzida no período. Em 2002, o Sudeste respondia por 57,4% da geração de riqueza do País. Em 2022, essa parcela diminuiu para 53,3%. Mesmo assim, a região responde por mais da metade da geração de riqueza do País.

Participação do Estado de São Paulo no PIB recua em 20 anos
Participação do Estado de São Paulo no PIB recua em 20 anos
Foto: Tiago Queiroz/Estadão / Estadão

Destaques positivos

No sentido oposto a São Paulo e Rio de Janeiro, Mato Grosso, forte no agronegócio, teve o maior acréscimo de participação no PIB nos últimos 20 anos até 2022. A fatia do Estado na economia brasileira, que era de 1,3% em 2002, passou a 2,5%, alta de 1,2 ponto porcentual.

Na sequência dos destaques positivos, aparecem Santa Catarina, com alta de 0,9 ponto porcentual de participação no PIB, de 3,7% para 4,6%, e Minas Gerais, com avanço de 0,7 ponto porcentual, de 8,3% para 9%.

Entre 2002 a 2022, a economia brasileira como um todo cresceu, em média, 2,2% ao ano. As regiões Norte e Centro-Oeste registraram as maiores taxas anuais de crescimento no período, ambas com 3,2% ao ano, apesar de terem encerrado 2022 respondendo por 5,7% e 10,6%, respectivamente, do PIB.

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Já o crescimento médio anual da economia da região Nordeste em 20 anos foi de 2,3%, muito semelhante à média do País. Enquanto isso, as regiões Sudeste e Sul registraram os menores resultados, com crescimento médio anual de 1,9% em ambas.

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