A Siemens cortará 11,6 mil postos de trabalho em todo o mundo, anunciou o presidente-executivo da multinacional, Joe Kaeser, na quinta-feira. A medida faz parte de um pacote de reformas para reduzir os gastos da empresa em cerca de 1 bilhão de euros até 2016 e foi anunciada por Kaeser numa conferência com analistas e investidores em Nova York.
Segundo o presidente-executivo, alguns funcionários poderão ser remanejados. "Certo número de pessoas trabalha com coordenação, análise. Cerca de 20% dessas pessoas poderão ser colocadas para trabalhar em outra posição", disse Kaeser. "Estamos economizando e redistribuindo nossos recursos."
Nesta sexta-feira, um dia após a declaração do presidente-executivo, a empresa ressaltou que Kaeser não especificou quantos funcionários serão cortados. "Kaeser falou apenas sobre quantas posições serão afetadas com reformas organizacionais. Corte de postos de trabalho numa área não significa, necessariamente, perda de emprego", declarou um porta-voz da Siemens, em Munique.
A Siemens havia anunciado uma reestruturação no início de maio, numa tentativa de alcançar a concorrência.