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Starbucks ameaça demitir funcionários que não voltarem ao escritório nos EUA

Empresa tenta implementar o modelo de trabalho híbrido após aderir ao home office durante a pandemia de covid-19

29 out 2024 - 11h56
(atualizado às 12h38)
Foto: NurPhoto/GettyImages

O Starbucks emitiu um comunicado aos seus funcionários em que ameaça demitir aqueles que não voltarem ao trabalho presencial ao menos três dias por semana. O informativo foi acessado pela agência Bloomberg.

A política afeta cerca de 3.500 funcionários da área administrativa da empresa, nos Estados Unidos.

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A companhia informou que vai iniciar, a partir de janeiro, um "processo padronizado" para punir os funcionários que não cumprirem as regras do trabalho híbrido. O email enviado aos trabalhadores alerta que uma das consequências pode ser até mesmo o fim da relação com a empresa.

O trabalho remoto passou a ser adotado durante a pandemia de covid-19 e se manteve até hoje. Porém, o novo CEO do Starbucks, Brian Niccol, deu recentes declarações mostrando ser a favor do trabalho presencial.

Aos funcionários, no mês passado, Niccol disse acreditar que o escritório é o lugar adequado para se realizar suas tarefas.

Segundo o Starbucks, aqueles que, por algum tipo de deficiência ou incapacidade, não puderem comparecer ao modelo híbrido de trabalho, podem solicitar a isenção da obrigação.

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No ano passado, a empresa já havia tentado aplicar o esquema de trabalho híbrido, mas dezenas de funcionários corporativos assinaram uma carta aberta em protesto. Eles chegaram a criticar o modelo de trabalho de Niccol, que mora na Califórnia e faz viagens constantes para Seattle, a 1.600 quilômetros, para a sede do Starbucks, em um jato da empresa.

Fonte: Redação Terra
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