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Tarifa aérea doméstica sobe 7,9% no 1º tri; Anac ainda não sabe efeito da cobrança de bagagem

29 jun 2018 - 13h02
(atualizado às 13h11)

A tarifa aérea média em voos domésticos no Brasil subiu 7,9 por cento no primeiro trimestre de 2018, ante igual período do ano passado, informou nesta sexta-feira a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), com base em valores atualizados pela inflação.

Avião prepara para pousar em aeroporto de Guarulhos, em São Paulo 27/03/2007  REUTERS/Paulo Whitaker
Avião prepara para pousar em aeroporto de Guarulhos, em São Paulo 27/03/2007 REUTERS/Paulo Whitaker
Foto: Reuters

Com isso, a tarifa média em voos dentro do país chegou a 361,03 reais, ante os 334,49 reais registrados nos três primeiros meses do ano passado.

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Segundo a agência, pesaram nas tarifas fatores como a valorização do dólar, que subiu em média 3,2 por cento entre janeiro e março deste ano ante o mesmo trimestre em 2017. A alta do dólar influenciou também o custo do combustível usado pelas aeronaves, o querosene de aviação, que acumulou alta de 18,5 por cento no trimestre.

BAGAGENS

Em evento com a imprensa para falar dos dados das tarifas aéreas no primeiro trimestre, técnicos da Anac disseram que ainda não têm condições de medir os efeitos da resolução de dezembro de 2016 da agência que libertou a cobrança separada das bagagens.

Segundo o gerente de acompanhamento da Anac, Cristian Reis, é preciso cerca de cinco anos para ter dados mais sólidos para calcular esse impacto das bagagens nos preços das tarifas.

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"A Anac só deverá ter o impacto da bagagem na tarifa em 2022", disse Reis. A cobrança das bagagens começou, na prática, em meados de 2017.

"É preciso tempo, uma série robusta de dados para isso. É preciso aguardar o mercado se adaptar ao novo ambiente regulatório. É preciso tempo", disse.

No início do ano passado, o então ministro dos Transportes, Maurício Quintella, disse que a resolução da Anac poderia até ser revista se não resultasse em queda no preço das passagens.

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