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Trabalhadores de portos dos EUA suspendem greve que afetou até o preço do petróleo

Acordo de reajuste de 62% ao longo de 6 anos leva sindicatos a suspender até 15 de janeiro a greve que já causava prejuízos à economia e agravou a alta no preço do petróleo nesta quinta, 3

3 out 2024 - 21h35

NOVA YORK - Os trabalhadores portuários dos Estados Unidos concordaram em voltar ao trabalho depois que os operadores dos terminais melhoraram sua oferta de contrato, conforme a imprensa americana. O acordo encerra uma greve de três dias que já prejudicava a economia americana e contribuiu para agravar nesta quinta-feira, 3, a alta na cotação do petróleo, já impulsionada pelo conflito no Oriente Médio.

Os sindicatos pediam um aumento de 77% ao longo da vigência do próximo contrato (seis anos), o que é acima da maioria dos principais contratos de trabalho. O avanço desta quinta-feira, 3, ocorreu depois que os empregadores do porto ofereceram um aumento de 62% nos salários para o período.

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A nova oferta superou a anterior, que era de aumento de 50%, e foi feita depois que a Casa Branca pressionou grandes companhias marítimas e os operadores de terminais de carga a melhorar a proposta ao sindicato antes de efeitos mais graves na economia como um todo.

Os operadores portuários e a International Longshoremen's Association disseram que haviam chegado a um acordo provisório sobre os salários e que os membros do sindicato voltariam ao trabalho. Em uma declaração conjunta, ambos afirmaram que o acordo estenderia o contrato anterior, que expirou no início desta semana, até 15 de janeiro de 2025, enquanto os dois lados negociam outras questões — incluindo a automação nas docas.

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