Seguir os passos do pai na empresa não é nenhuma novidade. Mas no caso da família Buran, essa é uma tradição que chega à segunda geração com 30 anos no comando da Temp Log, empresa especializada nos serviços de armazenamento, fracionamento e transporte para a indústria farmacêutica.
Filho de Orestes Buran, fundador da Temp Log, Carlos Eduardo Buran, 37 anos, assumiu a posição de CEO em 2012 e está seguindo os passos do pai à frente da empresa até hoje.
Orestes segue na empresa e ainda participa das decisões estratégicas, sempre que necessário. Porém, agora está mais livre para viver sua paixão, que é pegar a estrada, enquanto acompanha o filho trilhando um caminho de sucesso à frente do negócio.
“Existem gigantes de diversos setores que são empresas familiares. Isto porque levam os valores em seu DNA. A empresa faz parte da família”, diz Carlos Eduardo. “E minha família faz parte da história da empresa. Pude acompanhar de perto cada um dos valores criados e empregados na Temp Log, desde a fundação, seja trato com os colaboradores, com clientes ou fornecedores.”
Resultados positivos para comemorar com o pai
Sob a gestão do filho de Orestes, a empresaregistrou um crescimento de 41% na movimentação de produtos durante o primeiro semestre de 2022, comparado ao mesmo período do ano passado. A alta foi impulsionada pelo mercado da estética e pelos procedimentos de harmonização orofacial. Atualmente, a Temp Log é responsável por 40% de toda a movimentação de toxina botulínica, ácido hialurônico e hidroxiapatita de cálcio no país.
E o atual CEO não esconde que a proximidade do pai trouxe um aprendizado muito grande para seu trabalho.
“Isso não só me moldou como gestor, como também me fez criar um vínculo diferente com o trabalho na totalidade”, diz ele. “A preocupação em levar adiante o sonho de alguém tão próximo, como um pai ou avô, faz com que os gestores muitas vezes se esforcem também para compartilhar mais com a equipe todo o significado daquele negócio. E que eles se preocupem mais com quem está ali, sob sua responsabilidade.”
O próprio Carlos Eduardo conta a história.