Em 2023, as transações por PIX foram de R$ 0,01 a R$ 2 bilhões. Enquanto já foram feitas mais de 70 transações de um centavo ao longo dos últimos anos, a transferência de R$ 2 bi se tornou a mais cara já feita desde a criação do PIX. Os dados são do Banco Central do Brasil (BC), obtidos via Lei de Acesso à Informação pela TV Globo.
Segundo o BC, no ano passado foram mais de 35 milhões de transações de R$ 0,01 via PIX, mais da metade do total de transferências do tipo já feitas desde 2020, quando o sistema instantâneo de pagamentos foi lançado. No total, com envios de um centavo, já foram movimentados R$ 700 mil.
Nas redes sociais, há diversos relatos sobre transações de R$ 0,01 - que costumam ser enviados com textos em suas descrições. O 'mecanismo' é usado, por exemplo, tanto para paqueras, quanto para pessoas bloqueadas no WhatsApp terem outro canal para o envio mensagens.
Cerca de R$ 17,3 trilhões foram movimentados via PIX em 2023, segundo dados do BC. O montante representa um crescimento de 57,8% com relação ao movimentado em 2022, que foram R$ 10,9 tri. Já em 2021, primeiro ano de circulação, giraram cerca de R$ 5,2 tri.