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Transportadores autônomos da Baixada Santista aderem à paralisação nacional dos caminhoneiros

Greve foi marcada para a próxima segunda-feira, 1; categoria quer o cumprimento do piso mínimo do frete rodoviário e a adoção de uma nova política de preços pela Petrobras

28 out 2021 - 19h55

O Sindicato dos Transportadores Rodoviários Autônomos de Bens da Baixada Santista e Vale do Ribeira (Sindicam) informou que vai aderir à paralisação nacional dos caminhoneiros, marcada para a próxima segunda-feira, 1. A participação já havia sido indicada pelo presidente do Sindicam, Luciano Santos, em 16 de outubro, quando a categoria anunciou estado de greve. A decisão foi formalizada nesta quinta-feira em assembleia com sindicatos e cooperativas.

"Vamos defender nossos direitos. A categoria não aguenta mais. O que teve importância para essa resposta da categoria foi a fala do ministro Tarcísio (de Freitas da Infraestrutura), que deixou bem claro que não é a favor da categoria dos autônomos", afirmou Santos ao Estadão/Broadcast, se referindo a pronunciamento recente do ministro de que seu papel é o barateamento do frete.

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Assim, os caminhoneiros que atuam na região se juntarão ao movimento dos transportadores rodoviários autônomos e celetistas que prometem parar o País no dia 1º, caso o governo não atenda às reivindicações da categoria. Os principais pedidos dos caminhoneiros são cumprimento do piso mínimo do frete rodoviário, aposentadoria especial a partir de 25 anos e fim da política de preço de paridade de importação da Petrobras para combustíveis.

O presidente do Sindicam disse que a orientação é de manifestação pacífica, mas não garante que não ocorrerão interdições nas rodovias. Santos estima que os cerca de 2 mil associados do sindicato devem aderir à greve. No fim de julho, transportadores da região interromperam as atividades durante um dia, sem impactos à operação do Porto de Santos.

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