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UBS tem lucro quase duas vezes maior que expectativa no 3º tri

30 out 2024 - 11h03

O UBS Group divulgou nesta quarta-feira lucro de terceiro trimestre bem acima das previsões, impulsionado pelo aumento da receita e por reduções de custos, e anunciou conclusão da primeira onda de migrações de clientes do Credit Suisse desde a aquisição do antigo rival no ano passado.

O lucro líquido foi de 1,4 bilhão de dólares, quase o dobro dos 740 milhões estimados por analistas. A receita total do grupo foi de 12,3 bilhões de dólares, acima do valor de consenso de 11,5 bilhões.

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O banco de investimentos do UBS apresentou um lucro operacional duas vezes maior do que a previsão de consenso fornecida pelo banco, enquanto as perdas relatadas na unidade não essencial e legada ficaram abaixo do esperado.

"Em um cenário de mercado que, embora construtivo, ainda exibe períodos de alta volatilidade, nosso negócio apresentou um crescimento impressionante da receita, uma vez que mantivemos o forte impulso dos clientes, particularmente nas Américas e na Ásia-Pacífico", disse o presidente-executivo do UBS, Sergio Ermotti.

"Continuamos mitigando significativamente o risco de execução à medida que avançamos na integração do Credit Suisse, ao mesmo tempo em que permanecemos disciplinados na condução de nossas metas de custo e eficiência."

O banco disse que está progredindo bem com os planos de redução de custos e agora espera atingir um valor de cerca de 7,5 bilhões de dólares este ano. Anteriormente, a previsão era de cerca de 7 bilhões de dólares.

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As despesas operacionais foram de 10,3 bilhões de dólares no trimestre, abaixo dos mais de 11,6 bilhões no mesmo período do ano anterior.

O UBS disse que espera que as condições de mercado sejam semelhantes durante o quarto trimestre, auxiliado pela perspectiva de um pouso suave na economia dos Estados Unidos, mas observou que as perspectivas macroeconômicas no resto do mundo continuam nebulosas.

Em maio, o UBS concluiu formalmente a fusão com o Credit Suisse. O banco começou recentemente a migrar os clientes do Credit Suisse para suas próprias plataformas, um processo que, segundo Ermotti, provavelmente levará cerca de 18 meses.

O UBS disse que concluiu com sucesso a primeira onda de migrações das contas em Luxemburgo e Hong Kong em outubro, e que Cingapura e Japão são esperados até o final do ano. A Suíça virá em seguida no próximo ano, acrescentou.

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