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Cinco aeronaves inoperantes há quase uma década estão estacionadas em um local conhecido como 'cemitério de aviões' do Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas, no interior de São Paulo
Foto: Rose Mary de Souza
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A área ocupada pelas aeronaves fica dentro da região aeroportuária e ocupa 15 mil metros quadrados
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Tanto uem chega de carro ao aeroporto como quem desce de algum voo consegue visualizar o conjunto de sucata enferrujada em que se transformaram os cargueiros e aviões
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Aviões estão parados, sujos e parcialmente desmontados em local de céu aberto
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No local, a mercê de chuva, sol e vento estão dois DC-8 da Skymaster, um Boeing 737 da Vasp e um DC-8 da Montini Air
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A administradora de Viracopos, a Concessionária Aeroportos Brasil, não pode vender os aviões ou descartá-los sem autorização judicial
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A dívida pelo aluguel da área com o aeroporto de Viracopos está acumulada e gira em torno de R$ 6 milhões
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Os "sucatões" começaram a chegar em 2004
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Os aviões estão sem nenhuma condição de voo com vários componentes já avariados
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As aeronaves se encontram com alguma pendência judicial
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Segundo administradores do aeroporto, aquela área não é movimenta, mas pode apresentar um risco
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Só depois da anuência da CNJ e da Receita Federal, as companhias ou seus representantes poderão desmontar, negociar e dar destinação as antigas aeronaves
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Assim que o local for desocupado poderá servir como estacionamento de aviões
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Em um futuro próximo, o local deverá aliviar o congestionamento de aeronaves
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Sucatas congestionam o aeroporto de Viracopos, em Campinas, desde 2004
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Os últimos quatro aviões da massa falida da Vasp serão leiloados nesta segunda-feira, segundo informações publicadas hoje pelo jornal Folha de S.Paulo. As propostas pelos três Boeings 737-200 e um Airbus A300 devem ser entregues até às 14h na 1ª Vara de Falências do fórum João Mendes, em São Paulo. As aeronaves têm preços mínimos entre R$ 28 mil e R$ 60 mil e não podem mais ser utilizadas em voos.
A Vasp decretou falência após uma dívida de cerca de R$ 5 bilhões. A sede da empresa se tornou um “prédio-fantasma” ao lado do aeroporto de Congonhas, zona sul da capital paulista, desde o fim da companhia. De acordo com a Folha, o local continua com computadores, recados e documentos nas salas, como se o prédio fosse abandonado após um aviso de bombardeio.
Fonte: Terra
