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Uma a cada 4 famílias gasta mais de 30% da renda com aluguel

Percentual de despesas é considerado excessivo para diversos órgãos nacionais e internacionais

17 dez 2014 - 10h46

Um em cada quatro imóveis alugados nas cidades brasileiras (25,7%) tem peso de 30% ou mais no orçamento dos locatários. Segundo a Síntese de Indicadores Sociais, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), esse é um ônus considerado excessivo por vários órgãos nacionais e internacionais.

O índice mais usado nos contratos de aluguel é o IGP-M, da FGV. Mas o IPCA e o INPC, ambos do IBGE, também podem ser utilizados. A lei só proíbe atrelar o reajuste ao salário mínimo e ao dólar
O índice mais usado nos contratos de aluguel é o IGP-M, da FGV. Mas o IPCA e o INPC, ambos do IBGE, também podem ser utilizados. A lei só proíbe atrelar o reajuste ao salário mínimo e ao dólar
Foto: Shutterstock

O problema afeta 5,2% do total de domicílios urbanos. Em 2004, esse percentual era 4,4%. Entre as Unidades da Federação, o maior índice é encontrado no Distrito Federal: 9,5% do total. O menor está no Piauí: 1,2%.

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Entre as famílias com renda domiciliar per capita até meio salário mínimo, 11,6% dos domicílios urbanos eram ocupados por famílias que pagam preço excessivo para seu orçamento. Isso representa mais da metade (55%) do total dos aluguéis para essa faixa de renda.

Saneamento

A pesquisa do IBGE constatou também que 70,6% dos domicílios particulares permanentes urbanos têm abastecimento por rede de água geral, esgoto sanitário ligado à rede coletora e coleta de lixo. Há, no entanto, diferenças regionais. Enquanto no Sudeste, o percentual atinge 91,1%, na Região Norte alcança apenas 21,2% dos imóveis urbanos.

Há grandes diferenças também entre os Estados. Enquanto em São Paulo 95,5% dos domicílios têm saneamento adequado, no Amapá a cobertura é 2,4%.

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Ainda segundo o estudo, o número de lares com computador, internet, aparelho de DVD, TV em cores e máquina de lavar subiu de 21% em 2004 para 34,5% em 2013.

Agência Brasil
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