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Vale a pena investir em um seguro de vida? Segurados já receberam R$ 6,4 bi em 2024

Especialistas explicam como funciona um seguro de vida e como contratar benefício

12 ago 2024 - 05h00
O seguro de vida não é só para caso de morte, mas pode ser usado em vida pelo próprio segurado, segundo especialistas.
O seguro de vida não é só para caso de morte, mas pode ser usado em vida pelo próprio segurado, segundo especialistas.
Foto: demaerre/iStock

O mercado de seguros de pessoas – cujo seguro de vida é um dos principais – tem crescido no Brasil. Segundo a Federação Nacional de Previdência Privada e Vida (Fenaprevi), as seguradoras arrecadaram R$ 62,5 bilhões em 2023, batendo recorde pelo sétimo ano consecutivo. Como resultado, nos primeiros cinco meses de 2024, o pagamento de benefícios aos segurados foi de mais de R$ 6,4 bilhões.

De acordo com dados da Superintendência de Seguros Privados (Susep), do total pago à população segurada nos primeiros meses do ano, 52% foram sinistros de seguros de vida, nas modalidades Individual e Coletivo. Mas, afinal, como funciona um seguro de vida e como contratar? Vale mesmo a pena? O Terra consultou especialistas para entender os benefícios. 

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Hilca Vaz, vice-presidente da Comissão de Produtos de Risco da Fenaprevi, ressalta que o seguro de vida não é só para caso de morte, mas pode ser usado em vida pelo próprio segurado.

"Há a falsa crença de que ele pode ser utilizado somente no caso de morte. Contudo, o seguro de vida possui outras coberturas que podem ser utilizadas em vida, como invalidez, diária por internação hospitalar e doenças graves", explica. 

Diante disso, Hilca Vaz afirma que o seguro de vida não só vale a pena, como é primordial para garantir a estrutura familiar e qualidade de vida. Ela destaca ainda que não há idade mínima ou máxima para contratar um seguro.

"Estamos cercados de imprevistos, seja em maior ou menor escala. Se todos estão suscetíveis a imprevistos, todos são indicados para ter um seguro de vida", reforça. 

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Guilherme Criarrochi Ferreira, diretor Comercial de Seguros de Vida do Sicoob, reforça que o seguro de vida pode ser útil em qualquer idade, desde que a pessoa tenha dependentes ou compromissos financeiros que precisem ser cobertos. Ele lembra, ainda, que o seguro de vida não entra em inventário e não há aplicação de impostos. 

"Muitas pessoas não sabem, mas o benefício do seguro de vida é isento de impostos e não entra no inventário. Isso significa que, ao contrário de outros bens que podem demorar para serem distribuídos entre os herdeiros e ainda sofrem tributação, o valor do seguro de vida é pago diretamente aos beneficiários, de forma rápida e sem descontos", explica Ferreira.

Normalmente, o valor poderá ser disponibilizado aos segurados no prazo máximo de 30 dias após a solicitação da indenização junto à seguradora, independentemente de questões judiciais relacionadas ao processo de confecção de inventário.

Qual valor compensa pagar em um seguro de vida

Segundo os especialistas, o valor mensal que compensa pagar por um seguro de vida pode variar bastante e depende de vários fatores, como idade, saúde, estilo de vida e, claro, o salário do segurado.  

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"O valor da cobertura deve ser suficiente para cobrir todas as necessidades financeiras dos seus dependentes em caso de sua ausência. Isso pode incluir custos de vida, educação, dívidas e até mesmo despesas de funeral", sugere Ferreira. 

Hilca Vaz orienta que o segurado faça a designação dos beneficiários, pois isto facilitará no momento do pagamento.

"Dê ciência aos beneficiários do seguro para facilitar o acionamento da seguradora. Avalie qual o capital segurado adequado para a sua necessidade de proteção para cada uma das coberturas", recomenda. 

Fonte: Redação Terra
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