Imagine ter na carteira uma nota com valor de mais de R$ 16 milhões? Nos dias atuais, carregar um papel-dinheiro com esse valor é impossível para quem utiliza o real ou em algumas dessas moedas convencionais, como dólar, euro e libra. No entanto, existe uma nota que custa um pouco mais que esse valor.
Embora não esteja mais em circulação e nem funcione como meio de troca no mercado, a cédula americana Grand Watermelon é a nota mais valiosa do mundo. Criada no século XIX (19), a nota foi vendida por 3,29 milhões de dólares em janeiro de 2014 em um leilão. Convertendo para o real, esse valor corresponde a R$ 16,3 milhões pela cotação atual.
Em 2018, a Grand Watermelon – que recebeu esse nome que, em português, significa “Grande Melancia”, por causa dos grandes zeros que lembram a fruta – foi arrematada em um leilão em Baltimore, Maryland, por 2,04 milhões de dólares (cerca de R$ 10,1 milhões).
A nota Grand Watermelon é uma das peças de papel-moeda dos Estados Unidos mais raras. Atualmente, sabe-se da existência de apenas sete notas de Grand Watermelon, e apenas três permanecem em mãos privadas, sendo as outras quatro mantidas em coleção permanente do governo.
A Grand Watermelon apresenta um retrato do General da União George Meade e foi gravada por Charles Burt, do Departamento do Tesouro dos EUA. Meade é mais conhecido como o comandante vitorioso das forças da União na Batalha de Gettysburg, em 1863.