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Vale (VALE3) faz atualização sobre CEO; veja detalhes

27 set 2024 - 11h12
Vale (VALE3) fecha acordo bilionário com controlada da Cemig (CMIG4) e compra participação na Aliança Energia
Vale (VALE3) fecha acordo bilionário com controlada da Cemig (CMIG4) e compra participação na Aliança Energia
Foto: Suno

A Vale (VALE3) anunciou que Shaun Usmar assumirá o cargo de CEO da Vale Base Metals a partir de 1º de outubro de 2024.

Usmar, que ficará sediado em Toronto, é um executivo com mais de 30 anos de experiência na indústria de mineração, em funções operacionais, financeiras e de liderança.

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Antes de assumir a Vale Base Metals, Shaun Usmar havia fundado a Triple Flag e foi vice-presidente executivo sênior e diretor financeiro da Barrick Gold Corporation, onde teve um papel crucial na reestruturação da empresa.

A Vale também comunicou que finalizou uma operação para estabelecer uma joint venture com a Apollo relacionada ao Vale Oman Distribution Center (VODC). O terminal marítimo em Sohar, Omã, tem capacidade de 40 milhões de toneladas por ano (Mtpa) e agora contará com a Apollo detendo 50% de participação na joint venture, após um investimento de US$ 600 milhões.

Por fim, a companhia também informou que segue em busca de parceiros para a Aliança Geração de Energia, embora ainda não tenha sido tomada qualquer decisão ou firmado acordo sobre o parceiro potencial ou a estrutura de capital.

A mineradora já havia sinalizado essa busca em junho, após adquirir os 45% da Cemig por R$ 2,7 bilhões. A Aliança conta com sete usinas hidrelétricas em Minas Gerais, além de complexos eólicos no Rio Grande do Norte e Ceará, totalizando 1.438 MW de capacidade instalada.

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Esse movimento fortalece a estratégia da Vale de expandir sua plataforma de energia e diversificar seu portfólio, aproveitando ativos importantes no setor energético.

Vale (VALE3) sobe com melhores expectativas sobre o minério de ferro

Após um período de baixa, o minério de ferro voltou a subir forte nesta semana, em linha com os estímulos anunciados pela China.

A Genial Investimentos, contudo, emitiu um relatório pregando cautela e afirmando que o pacote não seria suficiente para apoiar o mercado imobiliário no país.

"Mesmo que esse pacote de estímulos não consiga reverter de forma significativa a desaceleração da economia chinesa, estou confiante em relação ao desempenho de longo prazo das ações da Vale, principalmente por conta do seu baixo custo de produção, que é um dos mais competitivos do mundo", explica Victor Bessa, consultor na Suno Consultoria.

O consultor explica que o custo de produção do produtor marginal menos eficiente gira em torno de US$ 90/t. Quando os preços caem abaixo desse nível, produtores menores tendem a operar com prejuízo e, se a recuperação demorar, acabam saindo do mercado.

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"Isso aconteceu em 2015, quando o minério chegou a US$ 50/t. Várias mineradoras menores fecharam as portas, reduzindo a oferta e, com isso, empresas como a VALE3 aumentaram sua participação de mercado. Posteriormente, o preço do minério disparou, ultrapassando a marca de US$ 100/t. Portanto, é razoável supor que, no longo prazo, o preço do minério de ferro, na média, deve se manter próximo dos US$ 90/t, o que é um cenário favorável para a Vale", explica.

Quer entender melhor os movimentos que impactar a Vale e saber se é uma boa opção ter as ações na carteira? A Suno Consultoria pode te ajudar nesse em outros assuntos. Então para entrar em contato com os nossos profissionais e montar um planejamento financeiro personalizado.

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