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Venda de imóveis novos em São Paulo cai 57,3% em março

Lançamentos no mês totalizaram 2.555 unidades, queda de 10,2% na comparação anual

14 mai 2014 - 08h06
(atualizado às 08h26)

As vendas de imóveis residenciais novos na cidade de São Paulo atingiram 1.744 unidades em março, queda de 57,3% em relação ao mesmo período de 2013, informou nesta quarta-feira o sindicato da habitação paulista, Secovi.

Desde o início da obra, o proprietário pediu que a cozinha fosse o destaque do apartamento, porque ele gosta de fazer comida para os amigos e queria um lugar para recebê-los, lembra Raquel
Desde o início da obra, o proprietário pediu que a cozinha fosse o destaque do apartamento, porque ele gosta de fazer comida para os amigos e queria um lugar para recebê-los, lembra Raquel
Foto: Ramos Schmidt Arquitetura e Design/ Divulgação

"O mercado de imóveis novos residenciais na cidade de São Paulo apresentou sinais de recuperação em março, diante de janeiro e fevereiro, meses tipicamente (...) de baixo volume movimentado. O resultado, porém, ficou aquém dos excelentes números de março de 2013", disse o Secovi-SP, em nota.

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O resultado no terceiro mês do ano está provavelmente ligado às incertezas quanto aos rumos da economia, acrescentou o sindicato, que citou perspectivas de queda do Produto Interno Bruto (PIB), pressão inflacionária, além da sazonalidade do período.

Março do ano passado foi marcado por lançamento de grandes empreendimentos comerciais.

Em relação a fevereiro, no entanto, as vendas subiram 77,8%.

Os lançamentos de março totalizaram 2.555 unidades, queda de 10,2% na comparação anual, mas alta de quase três vezes sobre fevereiro, disse o Secovi, citando dados da Empresa Brasileira de Estudos de Patrimônio (Embraesp).

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No primeiro trimestre, as vendas de moradias novas na cidade de São Paulo somaram 3.755 unidades, recuo de 45,3% sobre o mesmo período de 2013. No período, os lançamentos totalizaram 3.908 unidades, queda anual de 26,6%.

Em março, o indicador de vendas sobre oferta (VSO), que mede a relação entre as unidades comercializadas com a oferta existente no período, foi de 8,2%, uma recuperação frente a janeiro e fevereiro, quando ficou em 5,2% e 5%, respectivamente.

O indicador, no entanto, ainda está bem abaixo da média história, de 11,8%.

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