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Venda de imóveis residenciais em São Paulo cai 1,6% em maio

Segundo a Embraesp, em maio, foram lançados 2.403 imóveis na capital paulista, o que representa uma queda de 20,5% em relação a abril

15 jul 2015 - 14h50
(atualizado às 15h56)
Segundo a Embraesp, em maio, foram lançados 2.403 imóveis residenciais na capital paulista
Segundo a Embraesp, em maio, foram lançados 2.403 imóveis residenciais na capital paulista
Foto: Dollar Photo Club

O número de imóveis residenciais vendidos na cidade de São Paulo chegou a 2.149 em maio, uma queda de 1,6% na comparação com o mês anterior, de acordo com a Pesquisa do Mercado Imobiliário, do Departamento de Economia e Estatística do Sindicato da Habitação (Secovi-SP). Em relação a maio do ano passado, quando foram comercializadas 2.080 unidades, houve aumento de 3,3%.

O maior volume de vendas foi o de imóveis com dois dormitórios (1.432 unidades), que representaram 67% do total comercializado no mês. Nesse caso, o valor médio das unidades é R$ 294 mil. O segmento de um dormitório teve participação de 16% (349 unidades) nas vendas, seguido pelos de três quartos, com 14% (310 unidades). Os imóveis de quatro ou mais dormitórios contribuíram com 3% (58 unidades) do total comercializado.

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A cidade de São Paulo encerrou o mês de maio com uma oferta de 28.118 unidades disponíveis para venda, entre imóveis na planta, em construção e prontos, lançados nos últimos 36 meses.

Segundo dados da Empresa Brasileira de Estudos de Patrimônio (Embraesp), em maio, foram lançados 2.403 imóveis residenciais na capital paulista, o que representa uma queda de 20,5% em relação ao mês de abril (3.023 unidades) e de 6,9% em relação a maio de 2014 (2.582).

Na avaliação do economista-chefe do Secovi-SP, Celso Petrucci, o resultado de maio é praticamente uma estabilidade, o que confirma que a demanda se mantém mesmo em épocas de ajustes da economia. Segundo ele, no entanto, é difícil ajustar os produtos ao mercado consumidor. "A perda de atratividade dos recursos da caderneta de poupança e o seu consequente esvaziamento, aliados à proposta em tramitação no Congresso Nacional de mudança de remuneração das contas vinculadas ao FGTS [Fundo de Garantia do Tempo de Serviço] e à demora do governo em anunciar a fase três do Minha Casa Minha Vida, têm prejudicado o lançamento e a produção de novos empreendimentos. Esses problemas podem ser potencializados com o aumento do desemprego na construção civil".

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O presidente da entidade, Claudio Bernardes, ressaltou que ainda não percebeu a retomada da confiança dos investidores no país, mesmo após a aprovação de medidas da política de ajustes fiscais. “Isso desanima os incorporadores a fazer novos lançamentos e os consumidores ainda estão inseguros com os rumos da economia. Mesmo assim, o mercado imobiliário de São Paulo se comportou razoavelmente bem nos últimos três meses", avaliou.

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Agência Brasil
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