A Vibra apurou lucro líquido consolidado de 4,2 bilhões de reais no terceiro trimestre, mais que triplicando seu resultado na comparação com o mesmo período do ano passado, mostrou balanço corporativo divulgado nesta terça-feira.
O resultado foi apoiado pelo reconhecimento de recuperação tributária relacionada a Lei Complementar 194/22, a qual a Vibra teve decisão judicial favorável, que representou um efeito líquido de cerca de 2,9 bilhões de reais no trimestre.
O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) ajustado da companhia de energia somou 1,99 bilhão de reais no mesmo período, declínio de 14,8% no comparativo anual, mas acima da expectativa média de analistas de 1,49 bilhão de reais, conforme dados da LSEG.
No comparativo trimestral, o Ebitda ajustado da Vibra subiu 28,2%. A empresa afirmou que o desempenho reflete a estabilidade operacional da companhia em um ambiente de mercado, "embora desafiador, mais equilibrado em termos de oferta e demanda".
A margem Ebitda ajustada totalizou 212 reais por metro cúbico no trimestre, redução de 14,6% versus os meses de julho a setembro de 2023. "No entanto, mantivemos níveis que evidenciam a eficiência operacional e assertividade na estratégia", disse a Vibra no balanço.
A alavancagem da companhia, medida pela relação entre dívida líquida e Ebitda ajustado, recuou a 0,6 vez no período, de 1,9 vez no mesmo período do ano passado.
"Diante de um mercado de distribuição de combustíveis competitivo, a companhia sustenta margens sólidas e rentabilidade, enquanto aprimora seu portfólio de clientes e sua eficiência operacional", afirmou o presidente-executivo da Vibra, Ernesto Pousada, em relatório de resultados.