Imagine um carrinho de hot dog. Agora imagine 2 milhões de lanches vendidos e um faturamento anual que chega a R$ 1,7 milhão. Pois é exatamente essa a história do Cachorro do Bonfa, que já se tornou parada obrigatória para quem viaja para Porto Alegre-RS.
O negócio surgiu em 1993, quando o casal Flávio Soares e Eunice Antunes decidiu mudar de ramo após um negócio mal-sucedido de serralheria, em Passo Fundo-RS.
“Um primo do meu pai tinha um cachorro-quente na zona norte de Porto Alegre. Na época meu pai, Flávio Soares, trabalhava na Panambra, tradicional revenda de veículos da época. Depois que ele saiu da empresa, com a rescisão, ele montou uma serralheria em Passo Fundo com um sócio. A sociedade não deu certo e do valor que ele havia investido foi feita uma carrocinha de cachorro-quente que veio de Passo Fundo para Porto Alegre. Muitas coisas ele aprendeu com esse primo e com o tempo foi aprimorando os processos”, explica Francini Magalhães, gestora geral do Cachorro do Bonfa atualmente.
A história vem de uma “carrocinha” da região
O nome Bonfa veio de inspiração de uma “carrocinha” do Parque da Redenção, em 1993. Na época, o Bonfa era conhecido como Cachorro do Flávio. Um belo dia, um cliente que frequentava assiduamente sugeriu que trocasse o nome para Cachorro do Bonfa e fez o primeiro logotipo da empresa. Foi aí que as coisas tiveram uma reviravolta para nunca mais parar.
Hoje, os lanches do Bonfa disputam espaço com McDonald’s e Burguer King na região, segundo um estudo realizado pelo Lola, empresa especializada em gestão por meio das marcas.
Mesmo com os desafios enfrentados durante a pandemia, a empresa, em 2021 lançou sua própria maionese artesanal. Recentemente, criou o aplicativo de entregas e fez parceria com a Brown Brownie. O Bonfa, que já vendeu mais de 2 milhões de cachorros-quentes desde 1993, prevê fechar o ano com o faturamento de R$ 1,7 milhão e pretende neste momento manter o processo de rebranding e fortalecer ainda mais a marca.