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Viver e trabalhar em Portugal: planejamento é fundamental

Especialista em processo de cidadania portuguesa explica alguns passos estratégicos para garantir a permanência em território europeu

7 jan 2023 - 04h00
Foto: Pixabay

No fim de 2022, um número exponencial de brasileiros buscou Portugal como porta de entrada para o continente europeu. E diferentemente do que algumas pessoas pensam, “tentar a sorte” em um novo país, requer, na verdade, planejamento para que sonhos e objetivos se concretizem. 

Trata-se de uma estratégia fundamental para evitar situações como as vivenciadas por alguns cidadãos, que acabaram tendo que pedir auxílio aos programas de retorno voluntário ao país de origem.

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Com diversas oportunidades em áreas como tecnologia da informação, engenharia (construção civil), estabelecimentos relacionados a turismo, hotelaria, gastronomia e serviços diversos (inclusive comércios), como em todo processo de seleção e contratação, é preciso levar em conta um determinado período de experiência para que seja efetivado.

A palavra do especialista

“Portugal tem vivenciado um dos maiores índices de inflação dos últimos 30 anos, chegando aos 9%. Os valores dos imóveis seguem também uma crescente. Um panorama, nesse sentido, não muito diferente do Brasil”, esclarece Rodrigo Lopes, advogado luso-brasileiro e CEO da DNA Cidadania, assessoria jurídica que atua em processos de nacionalidade portuguesa.

“Por isso, deve-se traçar um planejamento financeiro que supra todas as necessidades dentro de um período de seis meses, que é o prazo estabelecido pela nova Lei de Estrangeiros, que concede o visto aos que vêm à procura de trabalho, válido por 120 dias, com possibilidade de renovação para mais 60 dias.”

Planejamento é essencial para não ter dor de cabeça: “O melhor dos mundos é chegar à Portugal com uma oportunidade já garantida e com toda a documentação regularizada para evitar contratempos”, diz ele.

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Melhoria na qualidade de vida

Oferecendo benefícios como melhor qualidade de vida, acesso a serviços públicos de excelência, segurança, créditos imobiliários a juros baixos, livre acesso aos demais países europeus, e ótimas oportunidades aos que desejam ampliar o conhecimento e qualificação com estudos ou mesmo um emprego definitivo, Rodrigo aponta o processo de requerimento de cidadania como a melhor alternativa aos que desejam se estabelecer no país.

“O planejamento correto deve ser realizado em ambos os casos, tanto para os que buscam o visto de trabalho, quanto para os que iniciam o processo de dupla cidadania. Entretanto, se o objetivo é se estabelecer de forma definitiva no país, a cidadania portuguesa concede ainda mais benefícios”, diz ele. 

“É possível, por exemplo, estudar em uma das melhores universidades do país, desembolsando mensalidades equivalentes a um quinto do valor cobrado a estrangeiros não nacionalizados. Mais de 10% da população brasileira – cerca de 25 milhões de cidadãos – têm origem portuguesa e podem ter esse direito, vale consultar a possibilidade”, finaliza Rodrigo.

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