Com uma receita líquida total que chegou a R$ 11,8 bilhões, a Vivo ampliou a sua base de acessos ― também influenciada pela chegada de novos clientes móveis da Oi ― e cresceu em receitas e fluxo de caixa no segundo trimestre de 2022. A alta no período foi de 11,1%, com o core business (fibra, serviços móveis e digitais, aparelhos e acessórios), que hoje representam 90% de toda a receita, apresentando evolução de 14,7%.
“Mesmo diante um cenário macroeconômico desafiador, com inflação ultrapassando dois dígitos, concentramos esforços para manter nossa operação eficiente e investimentos em alta”, disse Christian Gebara, presidente da Vivo. “Fechamos o trimestre com a maior base de acessos da América Latina, influenciada também pela incorporação da Oi Móvel, e evoluímos em todas as linhas de receitas core, como fibra e serviços móveis e digitais, com sólida geração de caixa, refletindo nosso foco em investir nas tecnologias mais avançadas.”
A fibra ótica e o 5G no Brasil
A Vivo expandiu sua rede de fibra ótica, que agora alcança 61 novas cidades, alcançando a marca de 5 milhões de domicílios conectados. A receita deste segmento teve alta de 23,7% na comparação com o mesmo trimestre do ano anterior. Foram R$ 4,5 bilhões investidos na fibra ótica disponível para mais de 21 milhões de domicílios e empresas, em 354 cidades.
Em junho último, a Vivo ativou sua rede 5G, na frequência de 3,5GHz, inicialmente apenas em Brasília. O plano é ter um cenário mais abrangente até o fim do ano.
“O 5G ainda está em implementação em pouquíssimas cidades. Esperamos ter todas as capitais até o fim do ano. Mas o que traz o resultado positivo é a atratividade comercial da Vivo no geral”, disse Gebara. “O avanço contínuo da nossa infraestrutura de fibra somado à expansão acelerada da rede móvel, agora também com 5G, consolida a liderança da Vivo na oferta convergente das tecnologias do futuro, proporcionando aos nossos clientes a melhor experiência de conectividade do País.”
Números históricos na base de clientes
Com a migração dos clientes da Oi ― que só estarão totalmente inseridos no sistema da Vivo em 2023 ―, a base total da Vivo encerrou o trimestre com 114 milhões, avanço de 18%, sendo 99,2 milhões de acessos móveis, representando um incremento de 23%.
Nesse contexto, vale destacar que no pós-pago são 57 milhões de clientes, registrando um crescimento de 21% em relação ao mesmo período do ano passado.
Houve ainda uma alta de 16% da receita móvel ― também como efeito da migração da Oi ―, que chegou a R$ 8,1 bilhões. O segmento pós-pago segue se destacando, com receita de quase R$ 6 bilhões, um aumento de 14,4%. Mas o pré-pago também registrou crescimento de 18,3%. Nesse contexto, vale ainda destacar o aumento na venda de aparelhos, que registrou acréscimo de 26,4% em relação ao mesmo trimestre do ano anterior.
Tem Tudo na Vivo: o ecossistema digital
Somando as receitas de cloud, cibersegurança, IoT (Internet das Coisas), big data, venda e aluguel de equipamentos de TI dos últimos 12 meses, a Vivo teve cerca de R$ 2,3 bilhões em receitas, um aumento de 36% em comparação com igual período anterior, e representa 5% da receita total da companhia.
Também vale ressaltar no segundo trimestre a atuação do Vivo Agro, com lançamentos para o agronegócio. Tratam-se do Gestão Pecuária, plataforma de gestão pecuária de corte e leiteira; e do Drone Pro, que realiza a pulverização total ou parcial em lavouras de pequenas e médias propriedades agrícolas utilizando drones.
Já o Vivo Ventures aposta no investimento em startups. O aporte é estimado em R$ 320 milhões, que serão injetados em startups de saúde, finanças, educação, entretenimento, casa inteligente e marketplace.
Ainda no campo financeiro, o serviço de crédito pessoal Vivo Money movimentou mais de R$ 80 milhões, com aumento de 6,7 vezes o volume de crédito fornecido. A plataforma focada em clientes controle e pós-pago oferece empréstimos de R$ 1 mil a R$ 50 mil de forma 100% digital.