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Vivo apresenta maior crescimento em dez anos e investimentos no ecossistema digital

Empresa teve receita total de mais de R$ 12,7 bilhões - um crescimento de 12,1% - no primeiro trimestre do ano

10 mai 2023 - 12h12
(atualizado às 18h02)

A Vivo apresentou seus resultados financeiros no primeiro trimestre deste ano nesta terça-feira, 9, apontando uma receita total de mais de R$ 12,7 bilhões, o que representa um crescimento de 12,1%, maior aumento nos últimos dez anos, conforme ressaltou Christian Gebara, presidente da empresa, em entrevista coletiva nesta quarta-feira, 10.

"É um trimestre que reflete que estamos confiantes e acertando nossa estratégia, cada vez mais focada na oferta de ampla infraestrutura de conectividade no País", pontuou.

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A empresa também divulgou seu lucro líquido, de R$ 835 milhões, um avanço de 11,3% quando comparado com o mesmo período do ano anterior, trajetória influenciada diretamente pelo forte desempenho dos serviços core (fibra, móvel e serviços digitais) que, somados, renderam à empresa mais de R$ 11,9 bilhões, evoluindo 15,4% na comparação anual.

Os resultados também são frutos de investimentos no ecossistema digital, com diversas verticais tanto para empresas como consumidores. Segundo Gebara, com uma base de clientes com centenas de milhões de acessos no Brasil inteiro, um sistema de fatura que permite cobrança de serviços para clientes que não possuem cartão de crédito, além de levantamento de dados que permite conhecer melhor o cliente, é cada vez mais possível, através da digitalização, oferecer serviços que algumas pessoas não têm acesso por meios físicos ou poder aquisitivo. "O Brasil tem carências; tem carência de saúde, tem carência de educação, tem carência de inclusão financeira e, por isso, a gente escolhe esses pilares, essas verticais, porque acreditamos que, através da digitalização, já podemos aproximar uma base de clientes a serviços que talvez não fossem acessíveis a todos eles", completa Christian Gebara.

Christian Gebara
Christian Gebara
Foto: Divulgação

Um dos exemplos é na saúde, com a plataforma Vida V, que torna os serviços médicos mais acessíveis. "Não é um plano de saúde. Na verdade, ele é uma plataforma de saúde que nós lançamos a partir de R$ 19,19 que dá direito a serviços em clínicas associadas. Dentro desse portfólio, há médicos, laboratórios, com serviços a preços reduzidos em alguns dias do mês. Por exemplo, você pode encontrar um cardiologista no Brasil inteiro, perto de sua casa, que tem uma consulta a R$ 90 naquele dia. Então, o que a gente quer trazer aqui, através de um preço bem atrativo, é o acesso a esse benefício, além de descontos de farmácias, conteúdos para prevenção de doenças, entre outros".

O mesmo é aplicado ao Vivae, uma joint-venture da Vivo com a Ânima que oferece cursos de formação, como de programação, ciência de dados, hotelaria, entre outros, conectados a uma plataforma de emprego. "Isso permite que a pessoa não apenas faça o curso, como também consiga encontrar um emprego nessa mesma plataforma", ressalta Gebara.

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"É a possibilidade para um País como o Brasil, que tem muitas profissões que hoje não são cobertas por carência de profissionais no mundo digital, ter opções de formação para essas pessoas", acrescenta. "Há a possibilidade também da Vivo atuando como contratadora. Através da nossa plataforma de emprego e nossa base de clientes, pode ser que a gente contrate esses profissionais que se formam nos cursos Vivae".

Diversidade

A Vivo como uma empresa contratadora também gera resultados expressivos em termos de diversidade. No trimestre, a empresa registrou 36,8% dos cargos de liderança executiva ocupados por mulheres, com meta de superar 40% nos próximos anos. No mês da mulher, foram abertas 320 vagas exclusivas, sendo cerca de 25% delas relacionadas ao Mulheres de Fibra, projeto que seleciona e as treina para atuação em áreas técnicas, antes tipicamente ocupadas por homens.

O programa de estágio da Vivo destina metade das vagas para talentos negros e, até o final do ano, contará com cerca de mil estagiários. Em abril, foram abertas 350 novas posições.

Inovação

Christian Gebara ressaltou ainda que a Vivo passará a investir no projeto “casa inteligente”, através da venda de aparelhos para a casa dos clientes, como câmeras, sensores, assistentes de voz, e wi-fi expandido para a residência. "Isso é um resumo de tudo que a gente acredita, da nossa visão, e porque temos certeza de que vamos nos destacar nesse ecossistema".

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Outros números do trimestre 

A receita líquida móvel da Vivo somou R$ 8,8 bilhões, com crescimento de 16,3%, impulsionada pelo pós-pago, que alcançou R$ 6,4 bilhões, alta de 15,4%. No trimestre, a empresa adicionou 738 mil novos acessos tanto pela migração de pré-pago para controle, quanto pelo saldo positivo de portabilidade de outras operadoras.

No pré-pago, a receita somou R$ 1,5 bilhão, avanço de expressivos 18%, em função do crescimento da base de clientes, maior volume financeiro de recargas e incremento da receita média por usuário.

A Vivo também destaca o desempenho da venda de smartphones compatíveis com 5G - que já representa 68% nas lojas – e a ampla oferta de acessórios que contribuíram para um incremento de 20,6% na receita de aparelhos em relação ao mesmo trimestre do ano anterior, totalizando R$ 854 milhões.

A receita líquida fixa foi de R$ 3,9 bilhões, avanço de 3,5%, sendo a maior alta dos últimos oito anos. A fibra (FTTH), mais uma vez, dita o ritmo de crescimento do segmento, com receita de R$ 1,5 bilhão, aumento de 17,7%. Durante os últimos doze meses, a Vivo conectou 813 mil domicílios, totalizando uma base de 5,7 milhões de casas e empresas conectadas. Atualmente, a rede de fibra da companhia cobre 24,4 milhões de domicílios, em 436 cidades. Convém ressaltar que este desempenho foi impulsionado pela oferta convergente Vivo Total, que reúne pós-pago e fibra, e que representou 76% das novas adições em fibra nas lojas físicas próprias entre janeiro e março.

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A base de clientes segue crescendo, refletindo a preferência do consumidor pela Vivo. A companhia encerrou o trimestre com 112,3 milhões de acessos, alta anual de 12,3%, sendo 98 milhões da rede móvel, com crescimento de 14,9%. No pós-pago, a Vivo mantém a liderança nacional, registrando 41,8% de participação de mercado, equivalente a 58,8 milhões de acessos, alta de 15,4% na comparação anual.

Fonte: Redação Terra
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