A Vivo anunciou o resultado de seu 4º trimestre de 2022 e apresentou crescimento de 10,1% em relação ao mesmo período do ano anterior, atingindo uma receita de R$ 12,7 bilhões.
Os resultados finais de 2022 foram impactados pela chegada da rede 5G, migração dos clientes da Oi Móvel, adição de novos clientes de fibra – com destaque à totalização das vendas com serviço móvel – e o aumento nas receitas de soluções e serviços digitais, puxado pelo desempenho do segmento corporativo.
A Vivo registrou em 2022 uma receita líquida de R$ 48 bilhões, com uma alta de 9,1%, acima da evolução acima da inflação.
“O último ano foi marcado pela consolidação da Vivo como um hub digital e continuamos oferecendo produtos e serviços em um ecossistema de tecnologia que apoia pessoas e empresas em suas transformações sociais e digitais”, disse Christian Gebara, presidente da Vivo. “Ativamos a rede 5G nas 27 capitais e, em 2023, vamos chegar a mais cidades, oferecendo uma maior cobertura móvel junto às tecnologias 4.5G, 4G e 3G. Soma-se a isso, a nossa rede fibra, a maior da América Latina. Encerramos 2022 com mais de 23 milhões de domicílios cobertos, em 409 cidades brasileiras, e mais de 5,5 milhões de casas e empresas conectadas.”
Novos clientes
Gebara explica que a Vivo segue com o propósito de ‘Digitalizar para Aproximar’ em todas as frentes dos seus negócios estratégicos, como fibra, serviços móveis e digitais.
“Eles representam, hoje, 93% de toda nossa receita, ao mesmo tempo em que aumentamos nossos investimentos a níveis históricos. Ultrapassamos os 112 milhões de acessos, com destaque aos novos clientes migrados da Oi Móvel, reafirmando a preferência dos consumidores pela nossa empresa”, disse Gebara.
A Vivo recebeu 12,5 milhões de clientes da Oi, mas já desconectou 3,4 milhões que estavam inativos. No trimestre, a companhia registrou receita móvel de R$ 8,9 bilhões, alta de 13,4% em relação ao mesmo período do ano anterior, fechando 2022 com faturamento de R$ 33 bilhões – evolução anual de 12,6%.
Resultados da fibra
Assim como já havia acontecido no trimestre anterior, a fibra se destacou entre os melhores resultados, com crescimento de receita de 19%. Nos últimos doze meses, a Vivo expandiu sua rede FTTH, tecnologia que leva a fibra para dentro da casa do cliente, para 82 novas cidades, conectando quase 900 mil domicílios brasileiros.
No trimestre, esse segmento de serviços fixos chegou a R$ 3,8 bilhões, alta de 2,9%. Em 2022 como um todo, valor alcançou R$ 15 bilhões, com aumento de 2,1%, primeira alta deste negócio desde 2015.
Também vale destacar o aumento de 11,9% da receita com vendas de aparelhos, como smartphones, acessórios e dispositivos digitais, seguiu em destaque com receita 11,9% superior, quando comparada ao mesmo período de 2021. Considerando todo o ano passado, crescimento chegou a 17,5%, com receita total de R$ 3,1 bilhões.
O resultado também passa pela efetiva adesão ao 5G, como observa Gebara: “Já ativamos o 5G em todas as capitais do País. A adesão depende da disponibilidade de dispositivos. Já temos 65 modelos homologados pro 5G. Hoje 60% dos smartphones vendidos em nossos canais hoje já são 5G. Em nossa base de clientes pós-pagos, 18% já possuem aparelho 5G.”
No último trimestre, a Vivo adicionou mais de 1,2 milhão de novos acessos pós-pago, influenciada pela migração de clientes pré-pago para planos controle e saldo positivo de portabilidade de outras operadoras.
Desenvolvimento de serviços digitais
A Vivo também comemora os bons resultados em seus serviços digitais especialmente voltados para o mercado corporativo, como soluções de cloud, cibersegurança, big data, IoT (Internet das Coisas) e mensageria, venda e aluguel de equipamentos de TI. A companhia alcançou R$ 2,7 bilhões em 2022, valor 29% superior, quando comparado a 2021. Destaque para o crescimento de cloud, de 79%, e de IoT e mensageria, de 24%.
No 4º trimestre, a Vivo concluiu a aquisição da Vita IT, empresa integradora de tecnologia que atende negócios de diferentes portes, provendo serviços profissionais e gerenciados de networking, bem como a revenda de hardware e softwares.
Também vale destacar o serviço de crédito pessoal Vivo Money para clientes pós-pago e controle, que encerrou 2022 com R$ 183 milhões em carteira, valor 6,8 vezes maior em relação ao ano anterior, e incremento de 5,3 vezes no número de novos contratos no período.
ESG
Seguindo a tendência que se espalhou por todos os mercados, a Vivo também ressalta a sua atuação na agenda ESG (ambiental, social e governança). A empresa se mantém com 100% da energia consumida oriunda de fontes renováveis, com 48 usinas em operação das 85 planejadas.
Além disso, a empresa reduziu 50% de suas emissões diretas de gases do efeito estufa ao longo de 2022, contribuindo para a meta do Grupo Telefónica de alcançar emissões líquidas zero até 2040.
Já no aspecto social, a Fundação Telefônica Vivo contemplou cerca de 2,2 milhões de pessoas, com investimento de R$ 58 milhões no ano passado. Outra ação destacada está no aumento da presença de profissionais negros em cargos de liderança da companhia que chegou a 22,4%, ante 19,4% em 2021. Já as mulheres em liderança executiva atingiram 36,3% no período, frente a 34,6% em 2021.
Fechando o pacote ESG, em governança a Vivo aumentou o escopo da certificação ISO 27001 (Segurança da Informação), passando a incluir o processo MDR (Managed Detection and Response), voltado à detecção, mitigação e tratamento de ameaças, além de manter o processo de gestão de vulnerabilidades (GVUL) certificado.