Após encerrar o ano de 2023 com lucro líquido de R$ 5 bilhões, a Vivo celebrou avanços em suas estratégias de negócios, investimentos em áreas de interesse -- que promovem, até mesmo, inclusão social e econômica -- e projetou oportunidades para os próximos anos, em parcerias com outras empresas de relevância, como no setor de energia sustentável.
Durante o Vivo Day, evento que ocorreu nesta terça-feira, 5, em São Paulo, o presidente da empresa, Christian Gebara, comentou as conquistas da companhia -- que é líder no pré-pago, pós-pago e fibra --, como o crescimento de receita com a melhor oferta convergente de serviços em diversas áreas, como crédito, saúde, educação e energia. "Nosso plano estratégico de 'Digitalizar para aproximar' é uma maneira de inclusão", afirma.
Houve destaque também para o investimento da empresa em critérios ESG -- que já geraram resultados, como a conquista da liderança no ISE, Índice de Sustentabilidade Empresarial da B3 --, e o incentivo na diversidade, com aumento na contratação e retenção de talentos diversos em gênero, raça, LGBTQIA+ e PcDs. “É uma empresa onde as pessoas podem ser o que elas são”, resumiu o CEO.
Ao Terra, Gebara explicou uma das apostas da Vivo para esse ano: uma joint venture com a Auren Energia, com foco na energia sustentável, e lançamento previsto ainda para o primeiro semestre deste ano. “É uma possibilidade para nós, com o contato que temos com a nossa base de clientes e a parceria com uma das maiores empresas do mundo de energia no Brasil, oferecer, através de um preço mais competitivo, energia renovável para empresas que estão abertas a essa conversa e que talvez, com o selo Vivo e Aurea, essa conversa seja ainda muito mais fácil”, pontua. “E acreditamos que o mercado, como aconteceu em vários países desenvolvidos no mundo, vai ter aberturas, inclusive até para a pessoa física”, projeta ainda.
David Melcon, CFO da Vivo, destacou também o foco da empresa em ser mais sustentável e ter mais fontes de energia para contribuir com os resultados positivos da companhia, que cresceu acima da inflação nos últimos dois anos, como reforçou durante o evento. “Nós vamos seguir crescendo porque temos alavancas para continuar sendo uma empresa eficiente”, observa.
Novos negócios
Gebara ainda ressaltou a abertura da Vivo para novas oportunidades e negócios no mercado. “Pode ser uma parceria comercial pura, como eu tenho com a Globoplay, Netflix e Amazon Prime – na qual eu faço a distribuição dos serviços e sou remunerado pela venda e por uma porcentagem da mensalidade que o cliente paga através da venda – ou com joint ventures, como a Ânima em educação e a Auren em energia, que são duas grandes empresas brasileiras de capital aberto.”
O presidente da Vivo enumerou outras parcerias bem sucedidas, como em serviços financeiros, na saúde e em tecnologia e TI. “Nós compramos a Vita IT e a Vale Saúde, para dar dois exemplos”, disse Gebara, que projeta um investimento nessa estratégica para o futuro da empresa.
“Estamos abertos a todos os modelos e, com certeza, nós vamos precisar. O que é importante aqui é que temos a certeza de que o nosso avanço em outros serviços vai ser em grande parte através de parcerias: ou na compra efetiva, joint venture ou algum outro tipo de investimento minoritário em alguma empresa. Não vamos fazer isso sozinhos, nós vamos fazer isso com outros”, conclui.