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Voos caem de 14,7 mil para 1,2 mil, informa Anac

Malha "essencial" representa apenas 8,39% do que a originalmente prevista pelas empresas para o período

27 mar 2020 - 10h23
(atualizado às 10h34)

Ajustada para o período de enfrentamento ao novo coronavírus, em que a demanda por voos caiu drasticamente, a malha aérea brasileira terá mudanças a partir deste sábado, 28, com uma redução de 56% de localidades atendidas. Considerando a programação da Gol, Azul e Latam, o número passa de 106 para 46, e o número de voos semanais cai de 14.781 para 1.241. A malha "essencial" representa apenas 8,39% do que a originalmente prevista pelas empresas para o período.

Aviões no aeroporto internacional de Guarulhos, próximo à São Paulo
16/04/2019
REUTERS/Amanda Perobelli
Aviões no aeroporto internacional de Guarulhos, próximo à São Paulo 16/04/2019 REUTERS/Amanda Perobelli
Foto: Reuters

Segundo dados divulgados pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) nesta sexta-feira, 27, além das capitais dos 26 Estados e o Distrito Federal, outras 19 cidades do País serão atendidas nessa nova malha, prevista para durar até o final de abril. A frequência em que esses lugares serão atendidos é ao menos semanal, podendo ser maior a depender da cidade.

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De acordo com a agência, as frequências semanais estão distribuídas da seguinte forma: 723 voos no Sudeste, 153 na região Nordeste, 155 voos no Sul, 135 no Centro-oeste e 75 voos para a região Norte. Como já tinha sido acertado entre o governo federal e as empresas, os ajustes foram feitos para que nenhum Estado fique isolado da malha. Dos 1.241 voos semanais, 483 são da Latam, 405 da Azul e 353 da Gol.

Em nota, o diretor-presidente da Anac, Juliano Noman, lembrou que a aviação de vários países está parando por completo, e o que está sendo feito no Brasil é essencial para ajudar o País a superar o "cenário sem precedentes". "Permitindo o deslocamento de materiais, profissionais de saúde e das pessoas que ainda precisam viajar".

Também participam da ação o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), do Ministério da Economia, e o Ministério da Infraestrutura.

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